Paris desmente libertação da família francesa raptada nos Camarões

Depois de indicações inciais de que os três adultos e as quatro crianças teriam sido encontrados "sãos e salvos", os governos de França e da Nigéria desmentem a sua libertação.

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A família francesa regressava do Parque Natural de Waza quando foi raptada MARC PREEL/AFP

Os sete reféns franceses pertencentes à mesma família que foram raptados na terça-feira no Norte dos Camarões afinal não foram libertados. Ao início da manhã de quinta-feira, uma fonte militar camaronesa disse à AFP que a família teria sido encontrada com vida pelas autoridades nigerianas na localidade de Dikwa, no Norte da Nigéria. Paris desmente.

“Os reféns estão sãos e salvos e estão nas mãos das autoridades nigerianas”, disse essa fonte militar camaronesa à AFP. “Eles foram encontrados abandonados numa casa em Dikwa”, localidade situada a uma centena de quilómetros da fronteira com o Níger.

O Governo francês desmentiu a informção, não entrando em pormenores, até porque podem estar a decorrer manobras militares para conseguir a libertação dos reféns. Os militares nigerianos também desmentem a mesma informação que chegou a ser dada como certa por algumas televisões francesas.

A família foi raptada na terça-feira quando estava a regressar à capital Yaounde, vinda do Parque Natural de Waza, no Norte dos Camarões, perto da fronteira com a Nigéria. Pai, mãe, tio e quatro filhos com 12, dez, oito e cinco anos, segundo uma fonte diplomática na região citada pela AFP, foram capturados “por homens em motorizadas na localidade de Dadanga, perto da fronteira com a Nigéria”.  

É sobre o grupo terrorista e com ligações ao radicalismo islâmico Boko Haram que recaem as suspeitas da autoria do rapto.
 
 
 
 
 
 

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