Cuba venceu

O meu pai e a minha mãe, que conheceram o mundo inteiro, achavam que não havia seres humanos mais generosos, simpáticos e educados do que os cubanos.

Espero que os americans não estraguem Cuba como já estragaram no passado; mais ainda do que os comunistas cubanos já estragaram.

Como nunca fui a Cuba, não posso ter saudades dos automóveis americanos dos anos 50 e de tudo o mais que sofreu com o embargo dos Estados Unidos, o país que tanto fez para assassinar Fidel Castro e invadir Cuba.

Só sei que o meu pai e a minha mãe, que conheceram o mundo inteiro, achavam que não havia seres humanos mais generosos, simpáticos e educados do que os cubanos. A minha mãe, toda conservadora e inglesa, elogiou o sistema de saúde quando teve uma emergência médica. Queixou-se de ter de se despir atrás de um biombo e a médica arranjou-lhe logo uma sala vazia, levando a minha mãe a arrepender-se e a despir-se atrás de um biombo, "como toda a gente", agradecendo a qualidade (gratuita e com boa vontade) dos cuidados médicos que recebeu.

Aconteceu o mesmo com a minha irmã mais velha e com a minha amada Maria João: todos os progressos médicos dos cubanos são oferecidos aos estrangeiros que não sejam obviamente especuladores e comerciantes de medicamentos.

Espero que não caiam em Cuba todos os trágicos recusados do cruel sistema de saúde dos EUA e, por outro lado, espero que caiam e que Cuba resista.

Ainda bem que já não fumo: agora que os cidadãos dos EUA podem comprar livremente charutos cubanos, o preço deles, ainda absurdo, dada a qualidade que têm, vai tornar-se astronómico.

Viva Cuba! Boa sorte, cubanos!

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