Os debates televisivos entre políticos em Espanha não têm longo historial. A existência de cadeias privadas não permitiu acordos.

Por tudo isto, apesar de na classe política espanhola existirem bons oradores e excelentes dialécticos, os frente-a-frente televisivos não são comuns. O desta noite é mais uma vez organizado pela Academia de TV, a forma de superar a rivalidade dos canais, que se limitam a transmitir o sinal e a pagar os cerca de 550 mil euros que custa o evento.

A fórmula tenta ser mais leve que a de 2008, no debate de Zapatero com Rajoy. Está dividida em três blocos: economia e desemprego, com 20 minutos para cada; políticas sociais, com 15 minutos para cada interveniente; segurança e política exterior, e dez minutos para cada. E, finalmente, a última intervenção, de dois minutos a cargo dos candidatos. Para gerir os tempos com critérios precisos, estarão em liça os cronometristas da Federação Espanhola de Basquetebol.