2013 – os piores

Cavaco Silva – O Presidente da República inventou uma nova maneira de interpretar o seu etéreo cargo: a ausência. Não se mostra, não fala, não faz nada. Isto, como se calculará, é um método para evitar sarilhos: os dele e, sobretudo, os do país. Acabou, com o tempo, numa espécie de fantasma, em que já ninguém acredita. Ele também não se importa. Conta os dias para a reforma definitiva.

Passos Coelho Governa Portugal como governaria a JSD. Com muita balbúrdia, muita incoerência, uma espécie de entusiasmo juvenil, e discursos de acaso que não fazem geralmente sentido. Há quem julgue que ele conspira. Conspira sempre contra si próprio quando abre a boca.

José Sócrates Voltou do exílio de Paris, com um “mestrado”, persuadido, o pobre, que se tinha transformado em filósofo. Na televisão serve umas parlengas para exaltar o seu génio político e discutir assuntos que toda a gente ignora. Precisava de mais publicidade para andar contente.

Poiares Maduro Um novo estilo de ministro. Não se sabe para que serve, não se percebeu ainda em que actividades misteriosas passa tempo, apresenta de quando em quando um plano absurdo para a RTP. Mas parece feliz. Pelo menos, ao contrário de Relvas, pode apresentar um currículo académico esmagador. Está lá em casa numa gaveta.

Papa Francisco – Um jesuíta que se converteu ao franciscanismo ou, se quiserem, ao populismo. A esquerda evidentemente reza pela personagem. Resta apurar o efeito real de tanto amor. Os franciscanos de origem foram um falhanço. O Papa Francisco, além de meia dúzia de homilias, que o dr. Soares adorou, não mudou até agora coisa nenhuma.

Nicolás Maduro – Sem relação com o anterior. Sucedeu a Hugo Chávez, que, por intervenção especial do Altíssimo,  fala com ele sob a forma de um passarinho. Com 25.000 assassinatos por ano, a Venezuela precisa com certeza de mais do que um passarinho. O passarinho não revelou se fala com o Governo português. Desconfio que sim.

François Hollande Um desastre em França e na Europa, o sr. Hollande resolveu que preferia ser um guerreiro africano para restaurar a “grandeza gaullista”. O socialismo leva a tudo. 

 

 

 
 
 

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