Arquitectura

Uma galeria ondulante com a assinatura de Zaha Hadid

A arquitecta que trocou o Iraque por Londres há 40 anos tem um novo projecto nos jardins de Kensington. Hadid remodelou a Serpentine Sackler Gallery e dividiu os críticos. Abre ao público no sábado, com uma exposição do escultor Adrián Villar Rojas.

A nova estrutura entra em diálogo com o antigo edifício de tijolo do século XIX, que foi um armazém de pólvora Leon Neal/AFP
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A nova estrutura entra em diálogo com o antigo edifício de tijolo do século XIX, que foi um armazém de pólvora Leon Neal/AFP

Desta vez, Zaha Hadid não começou do zero – o objectivo era remodelar, ampliando, um edifício do século XIX que já funcionou como aramzém de pólvora e que é hoje uma galeria de arte, nos jardins de Kensington, em Londres. Hadid, 62 anos, que já ganhou importantes prémios de arquitectura em todo o mundo, incluindo o Pritzker, criou para a Serpentine Sackler Gallery uma extensão com um telhado branco ondulante, muito lúdico, onde estão instalados um restaurante e um espaço multiusos para conferências ou concertos. No edifício histórico, a área de exposições, que inaugura este sábado com as esculturas de barro do argentino Adrián Villar Rojas, aumentou (ao todo são 900m2). Os críticos britânicos estão divididos: uns dizem que o projecto que custou 17,2 milhões de euros é “tudo menos convencional”, outros defendem que é “agressivo e banal”.

Zaha Hadid e o seu atelier deixaram a Serpentine Sackler Gallery com 900m2
Zaha Hadid e o seu atelier deixaram a Serpentine Sackler Gallery com 900m2 Leon Neal/AFP
Esta galeria é uma extensão da casa-mãe, a Serpentine
Esta galeria é uma extensão da casa-mãe, a Serpentine Leon Neal/AFP
As esculturas de Adrián Villar Rojas inauguram a área de exposições
As esculturas de Adrián Villar Rojas inauguram a área de exposições Leon Neal/AFP
As peças de Villar Rojas são em barro
As peças de Villar Rojas são em barro Leon Neal/AFP
A nova estrutura entra em diálogo com o antigo edifício de tijolo do século XIX, que foi um armazém de pólvora
A nova estrutura entra em diálogo com o antigo edifício de tijolo do século XIX, que foi um armazém de pólvora Leon Neal/AFP