Nesta academia cerca de 3000 rapazes treinam diariamente para se tornarem jogadores de futebol e, quem sabe, campeões do mundo – mesmo que isso ainda esteja à distância larga de um sonho. A China é hoje uma superpotência, espraiando o seu controlo pelos mais diversos domínios, incluindo investimentos em clubes de futebol europeus. Mas dentro das quatro linhas de um campo de futebol, quando o jogo começa, esse domínio não se concretiza. Em escolas como esta, refere a Reuters, a China está a treinar “um exército de jovens futebolistas” com o qual espera melhorar a posição do país no ranking da FIFA. Neste momento a selecção chinesa encontra-se no 84.º lugar de uma lista que inclui 209 países, abaixo de selecções como a da Bulgária, do Uzbequistão ou do Gabão, por exemplo. A academia do Guangzhou Evergrande – o clube campeão na China, treinado por Luiz Felipe Scolari - é uma das muitas escolas que a administração chinesa conta que ajudem a criar as bases de um percurso de sucesso. Tem 50 campos relvados e conta com treinadores vindo das equipas técnicas do Real Madrid. Num intervalo dos treinos, Wang Shijie, de 11 anos, diz que quando entrar na selecção vai dar o seu melhor para ajudar a China a tornar-se campeã mundial. Um desejo que partilha com outro entusiasta da modalidade, o Presidente Xi Jinping.