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Os fósforos não são só para queimar

Há 40 anos que Janusz Urbanski se dedica a construir réplicas de objectos ou edifícios famosos usando apenas fósforos.

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Em primeiro lugar queima apenas a cabeça dos fósforos. Depois cola meticulosamente os pauzinhos uns aos outros. O processo parece simples, o resultado é no mínimo invulgar. Há 40 anos que Janusz Urbanski se dedica a construir réplicas de objectos, edifícios ou locais famosos recorrendo apenas a fósforos. Mais precisamente a cerca de 11 milhões de fósforos – pelo menos é a última estimativa avançada por este antigo mineiro polaco. É um hobby mas na verdade ocupa entre 10 a 12 horas por dia. “Assim que começamos, ficamos presos, queremos acabar o mais depressa possível e ver o resultado”, afirmou Urbanski à agência Reuters.

Na sua casa partilha o espaço com uma réplica de parte da Muralha da China – cuja construção demorou vários meses e envolveu 150 mil fósforos -, da Torre Eiffel, da ponte Golden Gate, de um tabuleiro de xadrez ou de uma guitarra. Mas a maior peça é aquela que dedicou à sogra. Chama-se “Stefania”, tal como ela, e é uma réplica de um barco, com cerca de 2,5 metros. “Queria fazer um barco grande para a homenagear”, explicou. “Talvez este seja o maior barco feito de fósforos”. Em Ruda Slaska, a cidade no sul da Polónia onde vive, Urbanski é uma celebridade. Tem trabalhos em exposição no museu local e o modelo da igreja que construiu foi doado à paróquia. “Quando faço algo, é em grande. Claro que demora tempo, mas faço-o com todo o amor.”