China

O restauro dos frescos budistas que já fez despedimentos

O regime chinês despediu esta terça-feira dois funcionários que destruíram, na zona de Chaoyang, em Pequim, uns frescos budistas da dinastia de Qing numa operação de restauro não autorizada. As pinturas originais foram agora substituídas por cores garridas quase ao estilo de desenhos animados.

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A história faz lembrar em parte o muito falado restauro do Cristo de Borja, em Espanha. O regime chinês despediu esta terça-feira dois funcionários que destruíram, na zona de Chaoyang, em Pequim, uns frescos budistas da dinastia de Qing numa operação de restauro não autorizada. As pinturas originais foram agora substituídas por cores garridas quase ao estilo de desenhos animados.

Estava planeada uma acção de restauro para aquele templo sagrado com mais de 270 anos, mas os dois funcionários agiram sem que estivessem preparados para tal. E assim no lugar dos frescos, que retratam passagens da religião taoista, estão agora pinturas infantis, com traços completamente distintos dos desenhos originais.

A polémica explodiu quando as fotografias deste restauro surgiram na Internet, ao lado das imagens originais, numa comparação entre o antes e o depois. Os homens são agora acusados de terem destruído uma parte importante do património histórico e cultural daquela zona.

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