25 de Abril

Hip hop cruza gerações na festa do 25 de Abril, no Porto

Quando Ana Matos Fernandes nasceu, a Revolução do 25 de Abril contava com 12 efemérides. Mais de 40 anos volvidos, e com a festa dos cravos a ameaçar cair no esquecimento das gerações mais novas, a rapper que entretanto se rebaptizou como Capicua foi a aposta mais certa para garantir o desejado cruzamento de gerações que se viu, na segunda-feira à noite, na Avenida dos Aliados, no Porto. Com a sua escrita emotiva e politicamente engajada, com uma recente incursão pelo universo infantil e pró-ecologista, Capicua foi o elo que faltava entre quem é demasiado novo para saber o que foi o 25 de Abril e os que são já demasiado velhos para fazer perdurar a memória por muito mais tempo. Além do hip hop, e do fogo-de- artifício que, como sempre, estalou à meia-noite, a multidão que encheu a sala de visitas da cidade pôde assistir a uma actuação do Coral de Letras. Os cravos vermelhos, claro está, ajudaram a cumprir a tradição. 

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Quando Ana Matos Fernandes nasceu, a Revolução do 25 de Abril contava com 12 efemérides. Mais de 40 anos volvidos, e com a festa dos cravos a ameaçar cair no esquecimento das gerações mais novas, a rapper que entretanto se rebaptizou como Capicua foi a aposta mais certa para garantir o desejado cruzamento de gerações que se viu, ontem à noite, na Avenida dos Aliados, no Porto. Com a sua escrita emotiva e politicamente engajada, com uma recente incursão pelo universo infantil e pró-ecologista, Capicua foi o elo que faltava entre quem é demasiado novo para saber o que foi o 25 de Abril e os que são já demasiado velhos para fazer perdurar a memória por muito mais tempo. Além do hip hop, e do fogo-de- artifício que, como sempre, estalou à meia-noite, a multidão que encheu a sala de visitas da cidade pôde assistir a uma actuação do Coral de Letras. Os cravos vermelhos, claro está, ajudaram a cumprir a tradição.