China

Nesta fábrica de máscaras acredita-se na vitória de Trump

A relação entre o candidato Donald Trump e a China não tem sido das melhores, mas nesta fábrica chinesa, onde se produzem máscaras do candidato, a inimizade está posta de parte.

Aly Song / Reuters
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Aly Song / Reuters

Quando lhe perguntam se sabe que máscara está a fazer, Liu Dahua, um trabalhador de 43 anos, responde: “É o Presidente dos Estados Unidos, certo?” A resposta está parcialmente incorrecta, pelo menos até às eleições de Novembro, uma vez que pelas mãos dos trabalhadores desta fábrica chinesa passam máscaras com as caras dos candidatos ou candidatos a candidatos às presidenciais norte-americanas. Os rostos sorridentes de Donald Trump, Hillary Clinton ou Bernie Sanders misturam-se na linha de produção com máscaras de Osama Bin Laden ou do Homem-Aranha. E ainda que a relação entre o candidato Trump e a potência asiática não tenha sido a melhor - com o magnata a acusar a China de “guerra económica” e de roubar postos de trabalho aos americanos e o Ministro das Finanças Lou Jiwei a considerá-lo um “tipo irracional” – nos corredores desta fábrica isso não passa de um pormenor. A administração acredita mesmo que, pelo menos neste duelo de popularidade de máscaras, Trump será o vencedor. A previsão de vendas para Clinton e Trump está na ordem do meio milhão de máscaras de cada um mas é o disfarce do candidato republicano que está a ser produzido e armazenado em maior quantidade.

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