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Um mapa para pensar o Porto

Não há uma cidade. Há o Porto Ocidental, o Porto Central, o Porto Oriental. De cada um deles parte uma “tribo” em direcção ao grande sorteio da lotaria dos papelinhos e papelões. Sofridas, todas se julgam com direito de a ganhar.

 

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A confusão instala-se. A estátua “O Porto”, o guerreiro com um dragão na cabeça que foi idealizado em 1818 e está na Praça da Liberdade, faz-se de carne e osso para repor alguma ordem. “Enquanto não vos mostrardes cidadãos de corpo inteiro, a Invicta não voltará. Ser cidadão não é somente habitar uma cidade, mas também transformá-la, torná-la cada vez mais habitável e amável."

Durante sete anos a PELE_Espaço de Contacto Social e Cultural do Porto trabalhou com diversos grupos de teatro comunitário. No ano passado, desafiou o Grupo AGE, o Grupo Auroras – Lagarteiro, o Grupo de Teatro Comunitário EmComum – Lordelo do Ouro, o Grupo de Teatro Comunitário da Vitória – Centro Histórico e o Grupo de Teatro de Surdos do Porto a olharem para si próprios.

“MAPA – O Jogo da Cartografia” é uma criação colectiva dirigida por Hugo Cruz. O texto parte do que cada “tribo” foi dizendo ao longo do processo criativo. A poetisa e dramaturga Regina Guimarães é que o escreveu. Sobe esta quinta-feira, pelas 21h, à cena na Sala Suggia da Casa da Música, numa co-produção Pele / Serviço Educativo da Casa da Música / Teatro Nacional de São João. 

Não é a primeira vez que estas 150 pessoas ensaiam um novo mapa da cidade. O espectáculo teve o seu dia de estreia a 31 de Novembro no Mosteiro São Bento da Vitória, no Porto. A 6 de Junho chegará ao Teatro Nacional D. Maria, em Lisboa.