I Guerra Mundial
I Grande Guerra
Contingente do Exército português durante uma parada de vitória no Rossio, em Lisboa, finais de 1918. Mal se soube que a paz tinha sido alcançada “a alegria foi imensa, encheram-se as ruas da capital, esgotaram-se os jornais, embandeiraram-se as casas”. Um dia depois do anúncio do Armistício, formou-se um cortejo em Lisboa que foi saudar as delegações diplomáticas dos países aliados. Em Belém, Sidónio Pais fez um discurso elogiando o soldado português e leu uma mensagem do rei de Inglaterra que agradecia o esforço bélico de Portugal na vitória. Certo é que o golpe de Sidónio, a 5 de Dezembro de 1917, é apontado como uma das causas da desmoralização do CEP no campo de batalha, abandonado à sua sorte, depois da humilhante derrota em La Lys. Esse desprezo do sidonismo pelo desempenho do CEP em França é, aliás, apontado como uma das razões que levou José Júlio da Costa, combatente em Timor e África, a assassinar Sidónio Pais, a 14 de Dezembro de 1918.
Contingente do Exército português durante uma parada de vitória no Rossio, em Lisboa, finais de 1918. Mal se soube que a paz tinha sido alcançada “a alegria foi imensa, encheram-se as ruas da capital, esgotaram-se os jornais, embandeiraram-se as casas”. Um dia depois do anúncio do Armistício, formou-se um cortejo em Lisboa que foi saudar as delegações diplomáticas dos países aliados. Em Belém, Sidónio Pais fez um discurso elogiando o soldado português e leu uma mensagem do rei de Inglaterra que agradecia o esforço bélico de Portugal na vitória. Certo é que o golpe de Sidónio, a 5 de Dezembro de 1917, é apontado como uma das causas da desmoralização do CEP no campo de batalha, abandonado à sua sorte, depois da humilhante derrota em La Lys. Esse desprezo do sidonismo pelo desempenho do CEP em França é, aliás, apontado como uma das razões que levou José Júlio da Costa, combatente em Timor e África, a assassinar Sidónio Pais, a 14 de Dezembro de 1918.