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Dia de Portugal: três décadas em imagens
Se alguma coisa tiveram em comum os Presidentes Soares, Sampaio e Cavaco foi o figurino das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades: as cerimónias civis e militares decorreram sempre em capitais de distrito, presididas por personalidades escolhidas ano a ano para o efeito e recheadas de condecorações a figuras conhecidas.
Se o 25 de Abril teve a virtude de enterrar o Dia da Raça, a democracia acabou por se mostrar pródiga em atribuir medalhas de todas as ordens e chancelarias a políticos, empresários, banqueiros, artistas, mas também juízes, professores universitários e até futebolistas. Alguns dos condecorados acabaram mais tarde por ser detidos e mesmo condenados, ensombrando as distinções que tinham recebido.
Com o tempo, a solenidade do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades foi perdendo brilho. Nos últimos anos, em particular os três de chumbo da troika, Cavaco Silva ouviu vaias, passou por protestos e teve até uma “reacção vagal”, um desmaio que marcou as comemorações de 2014, na Guarda.
Este ano, tudo será diferente. Marcelo Rebelo de Sousa divide o primeiro 10 de Junho da sua era entre Lisboa, para as cerimónias militares, e Paris, a capital das Comunidades portuguesas, onde vai condecorar apenas emigrantes, pessoas comuns com feitos invulgares.
Veja como foi, antes de ver como vai ser.