Ásia
Dali não saem, dali ninguém os tira
Estão na rua há semanas e são sobretudo estudantes. Montaram acampamentos, a polícia já os desfez, voltaram a montá-los. Têm cobertores, sacos-cama. Trouxeram livros, telemóveis, computadores, para passar o tempo. Montaram muros de guarda-chuvas como símbolo da resistência. Os manifestantes que no final de Setembro ocuparam Hong Kong parecem estar para ficar.
Estão na rua há semanas e são sobretudo estudantes. Montaram acampamentos, a polícia já os desfez, voltaram a montá-los. Têm cobertores, sacos-cama. Trouxeram livros, telemóveis, computadores, para passar o tempo. Montaram muros de guarda-chuvas como símbolo da resistência. E parecem estar para ficar. Os manifestantes que no final de Setembro ocuparam Hong Kong queixam-se da decisão das autoridades chinesas de seleccionar três candidatos para as próximas eleições para governador da região, em 2017, e ficaram ainda mais mobilizados pelo uso pela polícia de gás lacrimogéneo contra os manifestantes e pela detenção de estudantes.