Workshop de Arte Urbana para idosos no Seixal

Um grupo de idosos, com idades entre os 67 e os 92 anos, participa entre quarta e sexta-feira num 'workshop' de Arte Urbana, do projecto Lata 65, que inclui teoria e prática num muro.

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Em Portugal, os cuidadores são maioritariamente mulheres de meia-idade Dário Cruz

Este 'workshop' é o primeiro a ser financiado por pessoas de vários países, contou à Lusa a mentora do Lata 65, a arquitecta portuguesa Lara Seixo Rodrigues.

Em maio, Lara Seixo Rodrigues lançou uma campanha de angariação de fundos que consiste na venda de crachás, sacos e t-shirts com o logótipo do projecto, que tem tido contribuições "oriundas de todo o mundo". Entre os países de origem dos contributos estão os Estados Unidos da América, a França, a Suíça, o Brasil e a Austrália.

"Esta foi uma das formas que encontrámos para podermos responder às inúmeras solicitações que nos chegam de todo o País, de instituições que não têm forma de suportar o custo do 'workshop'", explicou à Lusa Lara Seixo Rodrigues.

Em Portugal, referiu, "destacou-se uma contribuição do Seixal" e, por isso, foi pedido a quem a fez que sugerisse uma instituição daquela localidade para receber o Lata 65.

A instituição é a AURPIS - Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos do Seixal, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos, vocacionada para prestar apoio e assegurar o bem-estar físico e social a idosos, crianças, jovens e respectivas famílias.

O Lata 65 irá trabalhar com um grupo de idosos com idades entre os 67 e os 92 anos, residentes do lar de idosos da AURPIS.

Desde o primeiro 'workshop', realizado em Novembro de 2012 com idosos que frequentavam o Centro Paroquial de Alcântara, o "Lata 65" já "viajou" até Torres Vedras, Covilhã, Montemor-o-Velho, Castelo Branco, Ponta Delgada (Açores) e São Paulo (Brasil).

O número de alunos que frequentaram os 'workshops', com idades entre os 60 e 101 anos, já ultrapassou os 120, contou Lara Seixo Rodrigues.

No primeiro semestre deste ano, a iniciativa foi bastante divulgada a nível internacional, com artigos em jornais (online e em papel) em países como o Brasil, Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Austrália e México.

 

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