Serviço do Metro do Porto assegurada com "normalidade"

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O concurso da Metro do Porto foi ganho pela Transdev Paulo Pimenta

A continuidade do serviço do Metro do Porto está assegurada com "normalidade e fiabilidade", disse esta terça-feira fonte oficial da empresa, no dia em que terminaria a prorrogação do contrato com a ViaPorto. O contrato entre o actual subconcessionário ViaPorto e a Metro do Porto terminou no dia 31 de Dezembro, tendo o Governo negociado na ocasião a sua prorrogação até 31 de Março, para garantir a operação daquele meio de transporte na Área Metropolitana do Porto.

Agora, para garantir o funcionamento do Metro do Porto até à assunção do novo subconcessionário foi necessário negociar um novo prolongamento do prazo a partir desta terça-feira.

Numa declaração por escrito à Lusa, a mesma fonte referiu que "a operação e a manutenção do sistema do Metro do Porto estão asseguradas com total normalidade e fiabilidade do serviço, no âmbito da subconcessão que se encontra em vigor, estando o processo relativo à nova subconcessão a decorrer dentro dos prazos legais". A Lusa contactou, na segunda-feira, o Ministério da Economia, que não comentou o assunto.

No final de Fevereiro, o grupo Barraqueiro, que lidera o consórcio ViaPorto, anunciou não estar interessado em continuar na gestão do Metro do Porto, esperando que o novo subconcessionário estivesse em condições de iniciar a prestação do serviço a 1 de Abril, o que não se veio a verificar.

Em Dezembro, aquando do prolongamento do contrato, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse à Lusa que o Porto teria "o sistema de metro no mês de Janeiro a funcionar tranquilamente, assim como no mês de Fevereiro e no mês de Março", mantendo também a esperança de que, em Abril, o futuro concessionário já estivesse a operar "em condições financeiras vantajosas para o Estado".

"A extensão do contrato entre 1 de Janeiro e 31 de Março tem as mesmas condições financeiras do novo contrato que será assinado entretanto e que está agora a concurso", referiu o secretário de Estado.

Também no final do ano passado, a Comissão de Trabalhadores da empresa advertiu que o metro só não pararia no dia 1 de janeiro caso "a decisão seja prorrogar o contrato com o actual subconcessionário" -- consórcio Viaporto -, antecipando, contudo, "um processo negocial desastroso, penalizando todos os contribuintes portugueses, mesmo os que não usufruem do serviço prestado".

O trimestre que agora se inicia inclui várias datas festivas na cidade, como a Queima das Fitas ou o S. João, alturas em que o Metro do Porto tem, nos anos anteriores, funcionado durante toda a noite.     

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