Rua do Heroísmo vai estar em obras até Setembro

Cortes de trânsito ainda só estão definidos para o mês de Agosto, apesar de os trabalhos se estenderem para o mês de Setembro.

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Os moradores e comerciantes da Rua do Heroísmo, no centro do Porto, começaram a receber, esta quinta-feira, o aviso de que a artéria vai estar cortada, por motivos de obras, durante todo o mês de Agosto. O aviso, da empresa municipal Águas do Porto, pede a “compreensão” de todos os afectados, lembrando que as obras são “indispensáveis”. Em Setembro, haverá mais trabalhos, mas a informação sobre os condicionamentos que irá implicar será prestada apenas “a seu tempo”, diz o aviso.

O corte de trânsito começa já na próxima segunda-feira e vai prolongar-se até ao dia 30, se se cumprirem os prazos. Dividida em três fases, a empreitada de “remodelação de infra-estruturas” vai implicar também, esporadicamente, cortes de água, que serão comunicados “com antecedência mínima de 48 horas”, garante a empresa municipal no aviso a que o PÚBLICO teve acesso.

O primeiro troço da Rua do Heroísmo a ser afectado será aquele que fica compreendido entre as ruas Frei Heitor Pinto e Padre António Vieira, onde não será possível circular entre 4 e 11 de Agosto. Entre 12 e 30 de Agosto, a segunda fase da obra vai impedir a circulação de trânsito entre a Rua Frei Heitor Pinto e o n.º 114 da Rua do Heroísmo, junto ao supermercado que ali está instalado.

A Águas do Porto informa ainda que “o acesso à Rua Frei Heitor Pinto será sempre assegurado pela Rua do Heroísmo, sendo que, de 4 a 11 de Agosto (fase 1), o trânsito será efectuado pelo lado poente e, de 12 a 30 de Agosto (fase 2), pelo lado nascente”. O aviso indica também que “nos troços onde não estiver a decorrer nenhum trabalho será sempre possível o livre acesso a moradores e clientes, como se fosse uma rua sem saída”.

Em Setembro, as obras avançam para o troço “entre o supermercado e o cruzamento com a Rua Barão de Nova Sintra”, mas não foi ainda divulgado quanto tempo é que esta fase irá durar e as implicações que trará para a circulação.

A empresa municipal explica que as obras em causa são “indispensáveis por razões de segurança, saúde pública e protecção do Ambiente”, garantindo que irá “minimizar, por todos os meios ao seu alcance, os transtornos daí decorrentes”.

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