Relógio monumental da Pena volta a funcionar, 25 anos depois

As obras de restauro do relógio monumental, na Torre do Palácio Nacional da Pena, em Sintra, estão concluídas.

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O restauro do relógio envolveu investimento de cerca de 35 mil euros Rui Gaudêncio

O relógio monumental, na Torre do Palácio Nacional da Pena, em Sintra, encontra-se novamente operacional 25 anos depois de ter dado o último tic-tac. O processo de recuperação da peça foi relançado em 2013 e conduzido por Hermínio de Freitas, relojoeiro especialista em relógios de torre e de salão.

Assinado originalmente pelo mestre relojoeiro da Casa Real, António Rodrigues Leite, a peça de relojoaria data do ano de 1830. Foi encomendado pela rainha Carlota Joaquina e estava inicialmente previsto ser colocado na Capela da Quinta do Ramalhão, em Sintra. No elemento destaca-se o par de sinos que o compõem. Um deles data do ano de 1740 e tem representado Jesus Cristo na cruz, informa a Parques de Sintra em comunicado.

Com o objectivo de preservar os seus traços originais, mantiveram-se as peças de ferro e bronze. Por outro lado, avançou-se com a remoção de oxidações peça a peça, a requalificação de elementos e o fabrico dos que estavam em falta, entre os quais as alavancas que impulsionam a movimentação dos martelos dos sinos.

O restauro do relógio envolveu um investimento de cerca de 35 mil euros, assegurado pela Parques de Sintra.

O interior da torre passou também por obras de recuperação que agora permitem que o espaço possa ser visitado por todos.

Texto editado por Ana Fernandes

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