Parque escolar municipal de Viana livre de amianto até ao final de julho

Autarquia pede intervenção semelhante nas escolas sob alçada do ministério da educação.

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Ainda há muitas escolas do país com coberturas de amianto Enric Vives-Rubio

A intervenção de remoção das coberturas em fibrocimento de 11 escolas do primeiro ciclo e pré-escolar do concelho de Viana do Castelo vai estar concluída até final de julho, num investimento de cerca de meio milhão de euros. O município adiantou que falta realizar quatro empreitadas em estabelecimentos de ensino que ainda possuem revestimentos naquele material.

De acordo com um comunicado da autarquia, nesta quarta-feira começam os trabalhos na escola de Fieiros do Mar, na freguesia de Castelo de Neiva, e, "em breve, na Escola EB1 Zaida Garcez, em Darque, na EB1 de Monserrate, na cidade, terminando todo o processo com a EB/JI do Cabedelo", na margem esquerda do rio Lima.

As obras foram anunciadas pela Câmara Municipal em Outubro de 2014, e começaram, no terreno, em Fevereiro passado.Na ocasião, o autarca socialista José Maria Costa explicou que "apesar das dificuldades económicas e financeiras" e da "ausência de financiamento do MEC e de fundos comunitários", o município decidiu avançar com aquela remoção face "às preocupações manifestadas por pais, professores e do toda a comunidade educativa".

"Isto significa um esforço financeiro muitíssimo grande mas o município tem uma preocupação com a qualidade de vida dos seus munícipes e temos a educação como uma grande aposta", sustentou na altura. O autarca disse "esperar uma iniciativa idêntica por parte do MEC para que se possam também retirar todas as coberturas em fibrocimento de todos os estabelecimentos de ensino preparatório e secundário existente no concelho".

"Já notificamos o MEC, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e a CCDR-N da necessidade de investimento nos restantes estabelecimento de ensino para a substituição destas coberturas e obras de fundos em algumas escolas", frisou na altura. O autarca apontou como "grandes prioridades para o próximo quadro comunitário de apoio" as EB1,2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires e Escola Básica e Secundária de Barroselas que, além das estruturas em amianto, aguardam há vários anos por obras de requalificação.

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