Palhaços portugueses e estrangeiros invadem centro histórico de Évora

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Paulo Pimenta/arquivo

Palhaços de quase 20 companhias portuguesas e estrangeiras ‘invadiram’, desde domingo, o centro histórico de Évora e o Bairro da Malagueira, na periferia da cidade, por ocasião da IV Semana dos Palhaços.

A iniciativa, promovida pelo PIM Teatro, decorre até ao dia 20 nas praças, ruas e jardins do centro histórico, assim como no bairro onde a entidade organizadora tem a sua sede.

O festival tem tido vocação ibero-latina-americana, mas, nesta edição, segundo os organizadores, é alargada “a geografia dos artistas participantes”.

Vão estar presentes 18 companhias ou artistas, não só de Portugal, mas de países como a Escócia, Alemanha, Espanha, Rússia, EUA, Brasil, Argentina e Chile.

Além da “habitual panóplia de espetáculos” com palhaços, o público em geral e os profissionais vão ter à sua disposição um menu diário de oficinas variadas, desde o malabarismo ao ioga do riso.

O evento integra cursos intensivos acerca das temáticas da comédia e clown (palhaços) orientados por Johnny Melville (Escócia) e Jef Johnson (EUA), que são “conceituados artistas” dessa área teatral.

Um dos pontos altos do festival, dedicado à arte circense e aos palhaços, vai ser a Parada Clown, no dia 19, um desfile pelo centro histórico e Malagueira que vai juntar os artistas participantes.

Como novidade este ano, o certame introduz as Noites de Cabaré num bar da cidade, animadas por alguns dos artistas convidados.

No âmbito do evento, são também comemoradas as duas décadas de atividade da PIMTAÍ – Todas as Artes e Ideias, associação criada pelo PIM Teatro e que junta artistas profissionais, agentes educativos e público.

Segundo a organização, o festival conta igualmente este ano com extensões fora do concelho de Évora, estando um espetáculo de Jef Johnson “já confirmado nas Caldas da Rainha”.

Com esta nova edição da Semana dos Palhaços, a PIMTAÍ e o PIM pretendem “continuar a estabelecer pontes e a fomentar encontros geradores de inovação com pedagogos teatrais e criadores de outras culturas”.

O objectivo é promover “a aproximação entre artistas e públicos em locais onde a oferta cultural é deficitária e pouco diversificada”.

“Através de oficinas e de espectáculos, com a positividade e valor terapêutico do clown, espera-se promover atitudes esperançosas capazes de fomentar a criatividade e a acepção de uma identidade colectiva, geradoras de transformação pessoal, social e cultural”, assumiu a organização.

O festival é apoiado pela Câmara Municipal de Évora, duas uniões de freguesia da cidade, o programa operacional regional InAlentejo e o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, entre outras entidades.

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