Modelo de gestão do Convento ainda por anunciar

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sergio azenha

Em meados de Julho, o presidente da autarquia de Coimbra, Manuel Machado, disse ao PÚBLICO que o modelo de gestão seria definido após a análise da primeira temporada do Convento de S. Francisco. O autarca estimava então que a elaboração de um relatório técnico deveria demorar três meses a ser finalizado e apontava para a criação de uma empresa municipal como a hipótese mais provável. As perguntas enviadas ao gabinete de comunicação da câmara municipal incluíam questões sobre o modelo de gestão.

Os contratos assinados no mês passado com a Metáforas e Vírgulas, de João Aidos, para prestar consultoria cultural, artística e de programação no Convento tem a duração de um ano, estando em vigor até ao Setembro de 2017. Com eleições autárquicas em Outubro do próximo ano, o mesmo é dizer que estas funções serão entregues até final do actual mandato por aju\ste directo.

Na mesma entrevista, o autarca fazia a menção de replicar o ajuste directo ao ex-director geral das Artes, dizendo que “não fazia sentido fazer aqui um simulacro de contratação pública”.

O site do espaço que abriu em Abril para, nas palavras do autarca, concorrer com Serralves e Centro Cultural de Belém, continua a não estar online, tendo custado 15,8 mil euros ao município. O contrato para a concepção e produção do sítio online do Convento previa que este estivesse a funcionar no início de Junho e estipulava o pagamento de 50 euros por dia em caso de atraso. A divulgação na internet continua a fazer-se pelas redes sociais e através de um separador no site do município.

Pelo Convento de São Francisco já passaram nomes como Benjamin Clementine, Michael Nyman ou Peter Murphy. C.S.

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