Menezes diz ter o apoio de dezenas de personalidades do "CDS das preocupações sociais"

Questionado sobre se ainda conta com o apoio do CDS nacional, o candidato do PSD à Câmara do Porto disse estar mais preocupado com o apoio do povo.

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A Câmara de Gaia, liderada por Luís filipe Menezes, aconselha Pizarro a “ser mais rigoroso” Rui Farinha

O candidato do PSD à Câmara do Porto, Luís Filipe Menezes, revelou esta segunda-feira ter o apoio de “dezenas” de militantes e dirigentes históricos “de um CDS das preocupações sociais”, destacando a sua candidatura como “uma ampla coligação de vontades, sem partidos”.

Menezes falava aos jornalistas em Gaia, antes de um almoço com 30 quadros “centristas”, entre os quais se encontravam Sílvio Servan, ex-dirigente nacional do CDS, Eugénio Anacoreta Correia, fundador do partido, e Marcelo Mendes Pinto, vereador da autarquia portuense entre 2002 e 2004. “Existem já dezenas de militantes do CDS na minha comissão de honra. De um CDS que me agrada, que é um CDS da democracia-cristã, das preocupações sociais, da doutrina social da Igreja. É sabido que eu tenho uma particular preocupação com as políticas sociais”, explicou o social-democrata.

Menezes explicou que o almoço desta segunda-feira é “um dos muitos” que tem feito “nos últimos meses com dirigentes e militantes do CDS do Porto” para “agradecer o apoio que, individualmente, todos eles têm manifestado” à sua candidatura à presidência da autarquia portuense. “Ouvir dirigentes históricos de um partido que teve a sua fundação ligada às preocupações sociais é, para mim, muito importante. É uma forma de ter a certeza de que a minha candidatura é uma ampla coligação de vontades, sem partidos”, sublinhou. O único partido em causa, diz Menezes, é “um Porto que daqui por dez anos quer ser a Barcelona desta zona ocidental da Europa”.

Questionado sobre se considera ainda ser possível ter o apoio do CDS nacional, o social-democrata frisou estar “preocupado com a genética” da sua candidatura, que “é o povo”. “É o povo do PCP, do BE, do PS e dos militantes e dirigentes do CDS altamente credíveis. Esta é uma ampla coligação que não está preocupada com jogos de bastidores dos partidos”, vincou. Menezes destacou ainda que “todo e qualquer militante do CDS” que o queira apoiar “é bem-vindo, se vier de boa-fé”.

Na lista de apoiantes “centristas” à candidatura de Menezes entregue aos jornalistas estão incluídos os nomes de Alberto Baldaque, que “foi candidato eleito à Câmara do Porto em listas da Aliança Democrática, nos mandatos dos presidentes Coelho de Magalhães e Paulo Valada”. Baldaque integrou ainda “diversos órgãos directivos e consultivos nacionais” do CDS, entre os quais o conselho económico e social, o conselho nacional e a comissão política nacional. José Maria Montenegro, “membro do gabinete da ministra da Justiça Celeste Cardona”, José Paulo Areia de Carvalho, ex-elemento da “comissão política nacional de Paulo Portas”, e João Anacoreta Correia, da Assembleia Municipal do Porto, são outros dos “centristas” indicados.

A eles soma-se Filipa Correia Pinto, que em 2012 substituiu na Câmara do Porto o vereador do CDS Manuel Gonçalves, enquanto este esteve com o mandato suspenso. Da lista fazem ainda parte António José Barros, “assessor do gabinete de apoio à candidatura à presidência da República de Aníbal Cavaco Silva em 2006”, Artur Jorge Basto, antigo membro da comissão política nacional do CDS e ex-vice-presidente das mesas do conselho nacional, do congresso e da distrital do Porto.
 

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