Jardins Efémeros com 283 eventos culturais em dez dias

Perto de 300 eventos culturais e mais de 200 criadores e artistas no centro histórico de Viseu

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Adriano Miranda

Os Jardins Efémeros, festival de artes que se realiza em Viseu entre os dias 11 e 20 de Julho, tem agendados 283 eventos em várias áreas artísticas que vão desde o som, à dança, ao teatro, ao cinema, às artes visuais e à arquitectura. Dez dias de intervenções que vão ocupar o centro histórico da cidade.

Na apresentação da quarta edição do festival, a criadora e directora do evento, Sandra Oliveira, destacou a programação multidisciplinar e diversificada, realçando tratar-se de uma realização com uma “forte linguagem experimental e contemporânea”. Ao todo, revelou, são 283 actividades que contam com a participação de mais de 200 criadores e artistas locais, nacionais e internacionais.

“Com este programa pretendemos promover a articulação entre artistas locais e internacionais, aumentando a criação e a massa crítica e contribuindo para o enriquecimento da comunidade”, salientou Sandra Oliveira, frisando que a edição deste ano é dedicada ao tema “Para lá do visível”.

A música merece um maior destaque na programação com a presença em Viseu de vários artistas nacionais e internacionais, entre eles Orla Wren, Nils Frahm, Robert Henke (um dos fundadores do software Ableton Live), Bruno Pernadas e Paus, entre outros.

Com curadoria de Raquel Castro decorrerá também o simpósio internacional “Invisible Places” que reúne investigadores e académicos de todo o mundo especialistas em ecologia acústica.

“Teremos os artistas locais a trabalhar em Viseu e outros que vêm de fora também a trabalhar para Viseu”, realçou a criadora, admitindo que a programação pretende contribuir para mostrar “outras perspectivas artísticas que aumentem o léxico cultural das pessoas”.

O festival Jardins Efémeros conta com o apoio do município de Viseu que, segundo o presidente da autarquia, Almeida Henriques, resulta num investimento de 170 mil euros. O autarca realçou que não se trata de uma despesa, antes um “investimento que serve para valorizar cuturalmente a comunidade, fomentar a criatividade da cidade e promover Viseu como cidade de cultura e eventos”.

 

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