Hospital do Litoral Alentejano passa a ter consultas de psiquiatria

Região registas das mais altas taxas de suicídio de Portugal.

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A solidão e a falta de apoio podem potenciar o suicídio Miguel Madeira/Arquivo

Com a assinatura de um memorando de entendimento entre a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) e o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL), foi consumada uma aspiração muito antiga: no Hospital do Litoral Alentejano (HLA) em Santiago do Cacém passam a ser realizadas consultas de psiquiatria.

Três médicos psiquiatras do CHPL, asseguram às segundas e terças-feiras consultas da especialidade no HLA e também no Centro de Saúde de Odemira (terças-feiras), concelho que regista as mais altas taxas de suicídio do país e até da Europa.   

O presidente do conselho de administração da ULSLA, Jorge Sanches, classifica de “muito relevante”, a realização de consultas de psiquiatria no litoral alentejano, uma região onde vivem muitas pessoas isoladas. O início das consultas da especialidade pode viabilizar, num futuro próximo, “a existência de um serviço de psiquiatria na ULSLA”, acredita o responsável da unidade de saúde.

Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, interpreta a assinatura do memorando como a satisfação de uma necessidade sentida pelos cinco presidentes de câmara do Alentejo Litoral (Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira). Expuseram há ano e meio, ao Ministro da Saúde, Paulo Macedo, razões por consideram importantes e prioritárias as consultas psiquiatria numa região que regista das “mais altas taxas de suicídio de Portugal”.  

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