Greve parcial de três dias na Soflusa arranca na segunda-feira

Empresa responsável pelas ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa prevê a supressão de carreiras, que deverá afectar cerca de 18.500 passageiros por dia.

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Não serão disponibilizados transportes alternativos Gonçalo Santos

Os trabalhadores da Soflusa iniciam na madrugada de segunda-feira uma greve parcial de três dias que vai afectar as carreiras nas horas de ponta da manhã e da tarde.

António Almeida, do Sindicato dos Fluviais, explicou à Lusa que os sindicatos e a administração do grupo Transtejo, a que pertence a Soflusa, não chegaram a um entendimento sobre a revisão do acordo de empresa, em especial a integração de alguns subsídios e prémios no vencimento.

A Soflusa estima que a greve parcial dos trabalhadores – de duas horas por turno – afecte cerca de 18.500 passageiros por dia, em ambos os sentidos, prevendo-se a supressão de várias carreiras.

Está previsto que o último barco no sentido Barreiro-Lisboa seja às 1h30 e que a ligação apenas seja retomada pelas 9h40, enquanto no sentido inverso as viagens devem parar pelas 2h, sendo a ligação retomada às 10h10.

No período da tarde, o último barco no sentido Barreiro-Lisboa arrancará pelas 16h e a ligação apenas volta a funcionar pelas 18h55, enquanto no sentido inverso o serviço vai parar às 15h55, sendo retomado às 19h20.

A Soflusa refere que não serão disponibilizados transportes alternativos nesta ligação e que a existência de transporte fluvial fica “dependente da adesão à greve por parte dos trabalhadores”.

“Os títulos de transporte da Soflusa serão válidos em todas as ligações da Transtejo. Durante os períodos de greve, o terminal do Terreiro de Paço será encerrado por questões de segurança”, refere a empresa.

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