Festival do Cavalo Lusitano volta às Caldas da Rainha

Parque D. Carlos I, no perímetro do Hospital Termal,pode voltar a receber feiras nacionais da fruta e da cerâmica.

O III Festival do Cavalo Lusitano do Oeste vai realizar-se no parque das Caldas da Rainha de 16 a 18 de Maio, marcando o regresso de eventos nacionais àquele espaço integrado no perímetro do Hospital Termal.

“É o primeiro evento de impacte nacional a realizar no Parque D. Carlos I, onde consideramos que está na hora de voltar a haver festas e feiras de grande dimensão”, afirmou o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira, durante a apresentaçãodo festival.

O parque faz parte do património do Hospital Termal, mas a câmara está a negociar com a tutela com vista a assumir a sua gestão, estimando o presidente poder voltar a realizar ali, em 2015, “as feiras nacionais da cerâmica e da fruta”, que antes levavam milhares de visitantes ao jardim.

Após a passagem das feiras para um pavilhão de exposições, o parque deixou de ser palco de eventos de grande dimensão, sendo usado apenas para iniciativas esporádicas, pequenos concertos e uma feira de velharias.

O festival que marca o regresso de eventos ao parque vai decorrer de 16 a 18 de Maio e é organizado pela Associação dos Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano do Oeste, em parceria com a câmara, contando também com a participação do Exército, escolas, empresas, comércio, museus e artesãos do concelho.

Com um orçamento de cerca de 160 mil euros (dos quais 80 mil comparticipados pela autarquia), o festival junta num mesmo espaço actividades relacionadas com a criação de cavalos e os desportos equestres, uma feira de produtos biológicos e stands de exposição de artesanato (sobretudo na área da cerâmica).

Além da realização de provas do Campeonato Regional de Equitação de Trabalho, o programa engloba concursos, desfiles e demonstrações equestres, baptismos de sela, demonstração de pegas e, pela primeira vez, uma largada de touros.
O presidente da associação de criadores, Jorge Magalhães, assegurou nesta quinta-feira, durante a apresentação do evento, que “estão acauteladas todas as condições de segurança com a criação de uma estrutura [manga] de onde é impossível soltar-se algum touro” e, por outro lado, que a mesma estrutura, “não danificará o parque nem as espécies”, algumas classificadas, que ali existem.

O festival contará pela primeira vez com participantes espanhóis e com a presença da Coudelaria de Alter, numa edição que os organizadores estimam que atraia a Caldas da Rainha “muitos milhares de pessoas de todo o país” para usufruírem de uma iniicativa onde as entradas e as atividades serão gratuitas.

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