Estacionamento em Lisboa já pode ser pago através do smartphone

Até Setembro, a Emel oferece dez euros de saldo a quem instalar a aplicação.

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Nas próximas duas semanas, condutores não vão ter de pôr moedas no parquímetro ao final do dia e aos sábados de manhã Dário Cruz/Arquivo

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (Emel) lançou nesta segunda-feira a aplicação ePark que permite o pagamento do estacionamento na capital através do smartphone.

A aplicação é gratuita e pode ser utilizada para efectuar o pagamento em cerca de dez mil lugares na via pública, em Lisboa. Para já, ainda só está disponível para telemóveis com sistema Android, mas até meados de Julho estará preparada para sistemas Microsoft e Apple (IOS), diz a empresa em comunicado.

Numa primeira fase de testes, a ePark permite efectuar o pagamento do estacionamento na zona entre o eixo ferroviário que atravessa a capital (linha de Entrecampos) e a Segunda Circular. “Sendo o principal objectivo desta fase o teste da aplicação, está prevista a recolha de opiniões e recomendações dos utilizadores para o desenvolvimento de eventuais melhorias na ePark”, explica a empresa em comunicado. Na segunda fase, está previsto o alargamento do sistema a toda a cidade.

Aos utilizadores que instalem a aplicação até ao final da Semana da Mobilidade, em Setembro, a Emel “oferece” um saldo de dez euros. Quando gastar esse valor, o utilizador pode carregar o ePark “de forma simples e rápida, para continuar a estacionar em Lisboa sem ter de usar moedas”, lê-se na nota.

“Com a App ePark acaba-se a preocupação de ir ao parquímetro, de ter sempre moedas e oferece-se ao utilizador a possibilidade de pagar apenas e só o tempo que estiver efectivamente estacionado, pois pode terminar o seu estacionamento a qualquer momento”, escreve João Dias, administrador da Emel, no comunicado.

A possibilidade de pagar o estacionamento através do telemóvel já tinha sido anunciada pela Emel no ano passado e teve mesmo data marcada para arrancar, no início de Novembro. No entanto, “problemas técnicos” atrasaram a entrada em funcionamento deste sistema.

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