Construção das instalações do I3S no Porto arranca oficialmente quinta-feira

O investimento total no "supercentro de investigação" ronda os 21,5 milhões de euros, 13,6 milhões de euros para a construção do edifício e o restante para equipamento.

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O I3S vai albergar cerca de 250 investigadores doutorados e terá um total de mais de 700 funcionários DR

A Universidade do Porto assinala quinta-feira o arranque oficial da construção das instalações do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S), numa cerimónia que será presidida pelo secretário de Estado Adjunto da Economia Regional, Almeida Henriques.

A construção do edifício-sede e de laboratórios do I3S, adjudicada à Mota Engil, vencedora do concurso público lançado em Março de 2012, deverá ficar concluída em julho de 2014. Tecnicamente, segundo fonte da Universidade do Porto, as obras iniciaram-se em Janeiro, com trabalhos de terraplanagem.

De acordo com a mesma fonte, o investimento total ronda os 21,5 milhões de euros, 13,6 milhões de euros para a construção do edifício e o restante para equipamento.

Lançado em 2008, o I3S irá albergar cerca de 250 investigadores doutorados, com um total de mais de 700 funcionários, e irá centrar-se em áreas chaves para o desenvolvimento de respostas aos novos desafios na área da saúde, como as Doenças Neurodegenerativas, Cancro, Doenças Infecciosas e Medicina Regenerativa.

Este consórcio é constituído por três das mais reconhecidas e produtivas instituições nacionais de investigação biomédica, os institutos de Biologia Molecular e Celular (IBMC), de Engenharia Biomédica (INEB) e de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup).

O projecto do novo “supercentro” de investigação contempla a construção de um edifício de 14 mil metros quadrados, inteiramente dedicado a laboratórios e serviços de investigação. Este edifício será ligado ao actual do Ipatomup, no pólo da Asprela, que será reconvertido para salas de aulas de mestrado e doutoramento, auditórios e serviços administrativos do I3S.

A empreitada será comparticipada em cerca de 18 milhões de euros por fundos comunitários, através do Programa Operacional do Norte (ON.2), e o restante é garantido pela universidade. A cerimónia de lançamento da primeira pedra está agendada para quinta-feira, às 15h.

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