Colisão de comboio com camião faz um morto e nove feridos

Acidente deu-se a cinco quilómetros da estação de Santarém. Circulação da linha do Norte está a ser feita em via única.

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asm adriano miranda

Um acidente na Linha do Norte entre um camião e um comboio causou um morto e deixou ferimentos ligeiros em pelo menos nove passageiros do comboio. Seis dos feridos precisaram de assistência hospitalar "por precaução", explicou ao PÚBLICO uma fonte da CP. 

O acidente ocorreu cerca das 18h na Linha do Norte, no sentido Lisboa-Porto, altura em que se deu a colisão entre um camião e o comboio que saiu de Lisboa em direcção a Tomar às 16h45, confirmou fonte da CP. 

Nuno Moleiro, comandante dos Bombeiros Municipais de Santarém, disse à agência Lusa que a composição, que se dirigia para Tomar, embateu na traseira do camião, tendo apanhado o ajudante do condutor, que tinha saído da viatura depois de verificarem que as cancelas da passagem de nível tinham encerrado após a entrada do veículo, que transportava máquinas.

De acordo com as informações recolhidas pela CP, um dos rodados do comboio saiu do carril com o impacto, deixando a composição imobilizada. Trata-se de uma passagem de nível automatizada, em que as barreiras à circulação descem aquando à passagem do comboio. A composição seguia com cerca de duas centenas de pessoas, sendo que uma grande parte delas terá saído na estação de Santarém. 

Ana Portela, porta-voz da CP, indicou que todos os passageiros que seguiam no comboio seguiram viagem por meios próprios e que as cerca de 50 pessoas que precisaram de transporte, utlizaram o comboio seguinte. Isto porque a CP nunca suspendeu a circulação, usando a possibilidade de efectuar o serviço em via única.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Protecção Civil de Santarém indicou que foram mobilizados para o local 23 viaturas e mais de 50 operacionais, acrescentando que as operações de socorro estão praticamente concluídas. Já a reposição da infra-estrutura ferroviária poderá levar mais algum tempo, apesar de a CP não ter nenhuma indicação de necessitar de suprimir serviços.

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