CDS quer mais verbas para tapar buracos e limpar graffiti em Lisboa

O Orçamento para 2015 da Câmara de Lisboa vai ser discutido esta quarta-feira.

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Das 89 obras que foram calendarizadas para o ano passado, há 15 que estão em curso e 49 que foram concluídas oxana ianin

O CDS quer que a Câmara de Lisboa duplique para dez milhões de euros a verba para reparação de buracos e pavimentação de ruas prevista no Orçamento para 2015. O vereador João Gonçalves Pereira propõe também um aumento do montante consagrado à remoção de graffiti.

Estas propostas vão ser apresentadas pelo vereador centrista esta quarta-feira, dia em que a Câmara de Lisboa discute as Grandes Opções do Plano para o quadriénio 2015-2018, bem como o Orçamento, o Mapa de Pessoal e a Tabela de Taxas a vigorar para 2015. Para os dias 16 e 17 de Dezembro está prevista a apreciação e votação destas propostas na Assembleia Municipal de Lisboa.

Em comunicado divulgado esta terça-feira, João Gonçalves Pereira afirma que “num total de 698 milhões de euros orçamentados para 2015, os cinco milhões de euros previstos para repavimentação não têm praticamente significado face às múltiplas crateras e buracos espalhados por toda a cidade, situação essa agravada pelas intempéries que fustigaram Lisboa recentemente”. O eleito centrista acrescenta que “a insignificância da verba (...) é reveladora do estado de alheamento deste executivo socialista, face à realidade da vida dos lisboetas”.  

Para “ajudar a minorar essa situação e conferir maior segurança e comodidade aos automobilistas”, o vereador defende que a câmara duplique para dez milhões de euros a verba para reparação de buracos e pavimentação de ruas. Aquilo que João Gonçalves Pereira sugere é que esse montante seja retirado da rubrica “Acções de Avaliação”.

Esta quarta-feira, João Gonçalves Pereira vai também propor ao executivo liderado por António Costa que aumente a verba consagrada à remoção de graffiti. Destacando que está em causa “um acto de vandalismo e de destruição de património”, o autarca do CDS considera que tem sido “manifestamente insuficiente” o investimento do município nesta área ao longo dos últimos anos.

“O executivo deve encontrar forma de dissuadir esta forma de destruição selvagem e oferecer condições para que a prática do graffiti artístico possa ser desenvolvida com respeito pelo património público e privado”, diz o vereador, propondo que o reforço desta área seja feito através de uma diminuição, em 260 mil euros, da verba consagrada a “Seminários, Exposições e Similares”. 
 

  


 

   





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