Câmara de Gaia garante que custo da água no concelho já é “inferior ao do Porto”

Autarquia respondeu esta segunda-feira à petição entregue em Dezembro por movimento cívico que exigia a redução da “factura da água” em Gaia “para valores semelhantes" aos do Porto.

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Agregação de sistemas de abastecimento de água em alta foi levada a cabo pelo anterior Governo Pedro Cunha

A Câmara de Gaia informou esta segunda-feira que o custo da água na cidade é actualmente inferior ao do Porto, fixando-se nos 11,10 euros por um consumo mensal de 10 metros cúbicos.

A informação da autarquia de Gaia surge em resposta a uma petição pública entregue pelo Movimento Cidadãos por Gaia no início do mês de Dezembro de 2012 e que defendia a redução da “factura da água” no concelho “para valores semelhantes aos praticados na cidade do Porto”.

“Em resposta ao peticionado, informa-se que o custo da água em Gaia, fixado por deliberação da Câmara Municipal de 12/12/2012, ou seja, oito dias após a entrega da petição, é já inferior ao do Porto”, refere o comunicado divulgado. Segundo dados no documento da autarquia, por um consumo de 10 metros cúbicos um cidadão de Gaia paga 11,10 euros e um do Porto 11,29 euros.

Já no que concerne ao custo dos resíduos sólidos urbanos, a câmara explica que o “tarifário de Vila Nova de Gaia repercute integralmente, seguindo o princípio do ‘utilizador-pagador’, o custo do serviço, enquanto na cidade do Porto esse custo é repercutido em apenas cerca de 40% nos tarifários”. “Os restantes 60% são suportados pelos impostos e taxas dos portuenses. Ou seja, em Vila Nova de Gaia quem consome paga na proporção, no Porto pagam alguns, nos impostos e taxas municipais, o consumo dos outros. A solução de Vila Nova de Gaia é, pois, mais justa e equitativa”, acrescenta o comunicado.

Quanto à tarifa de saneamento, refere a autarquia que a diferença de valor está relacionada com “a necessidade de em Gaia se repercutir a amortização do enorme investimento em saneamento (150 milhões de euros) realizado em Gaia nos últimos 15 anos (que não se verificou no Porto) e que está à vista de todos, com retorno socioeconómico”.
 

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