Câmara de Coimbra apoia bombeiros voluntários na remodelação do quartel

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Bombeiros de Coimbra vão receber apoio da câmara Luís Efigénio

A Câmara de Coimbra e os Bombeiros Voluntários da cidade formalizaram hoje um protocolo de cooperação, para a candidatura a fundos comunitários para a ampliação e remodelação das instalações da corporação.

No âmbito do acordo assinado, esta tarde, nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra (AHBVC), na Baixa da cidade, o município atribui a esta instituição um subsídio de 30 mil euros para a elaboração do estudo prévio e do projecto de arquitectura do novo quartel.

Os estudos visam a elaboração do projecto para a candidatura das obras de remodelação e ampliação das actuais instalações a fundos europeus, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio.

A autarquia compromete-se, simultaneamente, a “assumir, em sede de futura candidatura a fundos comunitários, um apoio à AHBVC, por conta da necessária contrapartida nacional, no montante de 125 mil euros, a concretizar aquando da aprovação da referida candidatura”, refere o mesmo protocolo.

Além disso, a Câmara apoiará os bombeiros na realização dos “projectos de especialidades necessários ao licenciamento da operação urbanística” e isentando-os, “nos termos legais e regulamentares”, das respectivas taxas urbanísticas associadas à “ampliação e remodelação do actual quartel”, situado na Avenida Fernão de Magalhães, entre a Baixa histórica da cidade e o rio Mondego.

Recordando que a decisão da Câmara mereceu o apoio “unânime” do executivo municipal, o presidente da AHBVC, João Silva, salientou que os voluntários de Coimbra reivindicam um novo quartel “há mais de 30 anos”, pois as instalações de que dispõem actualmente “não são adequadas”, suscitando “imensas dificuldades”, designadamente de operacionalidade e de alojamento dos elementos da corporação.

Para o presidente da Câmara, João Paulo Barbosa de Melo, a decisão de manter o quartel dos voluntários no actual espaço, em prejuízo da mudança de local, como chegou a ser equacionado em “diversos momentos” deste processo, é “a solução mais inteligente”, mantendo “a protecção civil no sítio certo”.

 

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