Câmara de Aveiro exige proa aos barcos moliceiros

Autarquia avisa operadores de turismo fluvial que, como todas as pontes do canal do Cojo já foram alteadas, é tempo de os moliceiros circularem "com a beleza e elegância que os caracteriza".

Corte das proas pelos operadores turísticos foi muito criticada
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Corte das proas pelos operadores turísticos foi muito criticada Adriano Miranda
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A proa, de forma peculiar e decorada, é um dos traços distintivos do barco moliceiro Paulo Ricca/Arquivo

A Câmara de Aveiro anunciou esta quarta-feira que, a partir de 1 de Junho, todos os barcos moliceiros que circulem nos canais urbanos da ria de Aveiro são obrigados a navegar com as proas completas.

A requalificação do canal do Cojo e a construção do lago artificial da Fonte Nova, levou a que os operadores turísticos que fazem passeios de barco moliceiro nos canais urbanos passassem a estender os percursos até à Fonte Nova e, como as pontes não o permitiam, optaram por cortar as proas dos moliceiros, o que foi alvo de críticas generalizadas.

Perante o problema, a autarquia decidiu fazer o levantamento das quatros pontes sobre o canal do Cojo que tinham entre 20 e 50 centímetros a menos que o tirante de ar da Ponte Praça, o suficiente para que os moliceiros não pudessem navegar.

Agora que todas as pontes foram intervencionadas e que já permitem que os moliceiros circulem “com a beleza e elegância que os caracteriza”, a autarquia está a comunicar a todos os operadores que só poderão circular com a proa completa.

Na realização das obras de levantamento das pontes, feitas através dos seus serviços, nomeadamente do Departamento de Serviços Urbanos, a Câmara de Aveiro contou ainda com a colaboração do Fórum Aveiro e de outras entidades. O investimento feito, segundo fonte municipal, foi superior a 80 mil euros.
 
 
 

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