Aveiro, Viseu e Guarda esperam sistema mais justo de cobrança de portagens

Governo garantiu que, até ao final do ano, estará implantado o novo sistema de portagens em Portugal, que irá permitir pagar só o troço andado.

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Camião espanhol embateu contra um grupo de javalis que atravessou a A25 Paulo Ricca

Os autarcas que integram a Plataforma A25 mostraram-se satisfeitos nesta terça-feira com a garantia que dizem ter recebido do Governo de que, até ao final do ano, será criado um sistema mais justo de cobrança de portagens.

Os presidentes dos municípios de Aveiro, Guarda e Viseu - Ribau Esteves, Álvaro Amaro e Almeida Henriques, respectivamente – estiveram na segunda-feira reunidos com o ministro da Economia e com o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações.

Almeida Henriques contou aos jornalistas que procuraram saber como está “o trabalho que o Governo anunciou de tornar o sistema mais justo do ponto de vista das portagens”, uma vez que os pórticos existentes nas antigas Scut (vias sem custo para o utilizador) “são claramente injustos”.

“Muitas vezes, para percorrer um pequeno troço, paga-se uma fortuna que não é proporcional aos quilómetros andados”, lamentou o antigo secretário de Estado da Economia.

Segundo o autarca social-democrata, o secretário de Estado Sérgio Monteiro garantiu que, “até ao final do ano, estará implantado o novo sistema de portagens em Portugal, que irá permitir pagar só o troço andado”.

Ou seja, haverá “um novo sistema de monitorização que permite medir a entrada e a saída da auto-estrada e pagar um determinado montante por quilómetro”, acrescentou, considerando que esta “foi uma boa notícia”.

Almeida Henriques disse que Sérgio Monteiro “não entrou muito em pormenores técnicos”, sublinhando que o que interessa é que de futuro haja “um sistema mais justo e mais barato de cobrança de portagens”.

Nesta reunião, que foi considerada “muito produtiva”, os três autarcas falaram também sobre a importância do corredor ferroviário Aveiro-Vilar Formoso.

“Ficámos satisfeitos por verificar que o próprio ministro e o secretário de Estado estão de acordo que este é um corredor prioritário embora, ao mesmo tempo, um bocado expectantes para ver quais as decisões futuras porque, face à limitação de verbas existentes, designadamente do fundo de coesão, o Governo vai ter que fazer opções mais apertadas”, contou.

Os autarcas pediram ainda que os serviços da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) comecem a olhar para os seus territórios.

Almeida Henriques frisou que se trata de territórios que “estão capacitados para receber investimento, designadamente estrangeiro”, onde existem “zonas empresariais, industriais, devidamente qualificadas e boas acessibilidades”.

 

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