Av. Infante Santo reabre esta tarde sem atrasos nas obras
Exactamente quatro meses depois de ter sido fechada ao trânsito, para permitir a realização de obras de saneamento, a Avenida Infante Santo, em Lisboa, vai reabrir esta tarde. Apesar dos embaraços que causou nos últimos meses no trânsito da capital, a obra a cargo da Simtejo cumpriu escrupulosamente o prazo definido inicialmente.
Em comunicado, a Câmara de Lisboa informou que as obras terminam esta semana e que a rua vai reabrir na tarde desta quinta-feira, “nos mesmos moldes em que funcionava antes do encerramento”.
O troço em obras situava-se entre a Avenida 24 de Julho (Alcântara) e a Rua Embaixador Teixeira de Sampaio. Nesta última, junto à Infante Santo, está em curso, desde Janeiro, outra obra de requalificação do espaço público, bem como a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, que inclui a criação de um elevador público de acesso à plataforma superior do geomonumento ali existente e à Calçada das Necessidades, com uma duração prevista de 18 meses.
Devido à intervenção realizada, incluida no Plano de Drenagem de Lisboa, nos últimos quatro meses não foi possível circular no viaduto metálico que liga à Av. Infante Santo à Av. Brasília. Além disso, não foi permitido virar à esquerda na Av. 24 de Julho, aos veículos provenientes de Alcântara e Algés, para aceder à Infante Santo.
Estes cortes provocaram por várias vezes o caos no trânsito na zona ribeirinha da cidade, apesar de a autarquia ter decidido abrir a Avenida Ribeira das Naus à circulação durante a semana. Esta via teve, porém, de ser encerrada no início de Agosto para obras de manutenção e substituição do piso do passadiço de madeira ali construído. Os trabalhos devem terminar a 3 de Setembro, na próxima quinta-feira, e terão um custo de 50 mil euros, segundo disse à Rádio Renascença o presidente da câmara, Fernando Medina.
“Constatámos que a solução introduzida no passadiço começou a apresenta deficiências, que não eram de segurança, mas que se traduziam num ruído mais acentuado. Tentámos uma primeira reparação mais ligeira, não resolveu o problema e tomámos a decisão de substituir a cobertura da ponte, que deixará de ser em madeira e estacas metálicas e passará a ser uma cobertura de betuminoso”, afirmou o autarca em declarações à rádio.