Av. Infante Santo reabre esta tarde sem atrasos nas obras

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Troço da Infante Santo mais próximo da Av. 24 de Julho esteve fechado desde 27 de Abril, bem como os respectivos acessos Rui Gaudêncio

Exactamente quatro meses depois de ter sido fechada ao trânsito, para permitir a realização de obras de saneamento, a Avenida Infante Santo, em Lisboa, vai reabrir esta tarde. Apesar dos embaraços que causou nos últimos meses no trânsito da capital, a obra a cargo da Simtejo cumpriu escrupulosamente o prazo definido inicialmente.

Em comunicado, a Câmara de Lisboa informou que as obras terminam esta semana e que a rua vai reabrir na tarde desta quinta-feira, “nos mesmos moldes em que funcionava antes do encerramento”.

O troço em obras situava-se entre a Avenida 24 de Julho (Alcântara) e a Rua Embaixador Teixeira de Sampaio. Nesta última, junto à Infante Santo, está em curso, desde Janeiro, outra obra de requalificação do espaço público, bem como a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, que inclui a criação de um elevador público de acesso à plataforma superior do geomonumento ali existente e à Calçada das Necessidades, com uma duração prevista de 18 meses.

Devido à intervenção realizada, incluida no Plano de Drenagem de Lisboa, nos últimos quatro meses não foi possível circular no viaduto metálico que liga à Av. Infante Santo à Av. Brasília. Além disso, não foi permitido virar à esquerda na Av. 24 de Julho, aos veículos provenientes de Alcântara e Algés, para aceder à Infante Santo.

Estes cortes provocaram por várias vezes o caos no trânsito na zona ribeirinha da cidade, apesar de a autarquia ter decidido abrir a Avenida Ribeira das Naus à circulação durante a semana. Esta via teve, porém, de ser encerrada no início de Agosto para obras de manutenção e substituição do piso do passadiço de madeira ali construído. Os trabalhos devem terminar a 3 de Setembro, na próxima quinta-feira, e terão um custo de 50 mil euros, segundo disse à Rádio Renascença o presidente da câmara, Fernando Medina.

“Constatámos que a solução introduzida no passadiço começou a apresenta deficiências, que não eram de segurança, mas que se traduziam num ruído mais acentuado. Tentámos uma primeira reparação mais ligeira, não resolveu o problema e tomámos a decisão de substituir a cobertura da ponte, que deixará de ser em madeira e estacas metálicas e passará a ser uma cobertura de betuminoso”, afirmou o autarca em declarações à rádio.

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