Douro acabou por não transbordar, Tejo e Águeda mantêm várias estradas cortadas

Paragem da chuva permitiu que o Douro descesse cerca de um metro à passagem por Porto e Gaia. Distritos de Santarém e Aveiro ainda têm estradas cortadas em dezenas de pontos.

A paragem da chuva, que se resumiu a alguns aguaceiros intensos, aliada à capacidade de contenção das barragens a montante, permitiu que o rio Douro descesse cerca de um metro à passagem pelas zonas ribeirinhas do Porto e de Gaia, na madrugada deste sábado.

Não se concretizaram, portanto, os receios do Centro de Previsão e Prevenção de Cheias do Douro que, na sexta-feira à tarde, considerava "muito provável" que o rio galgasse as margens a jusante da barragem de Crestuma durante a última madrugada. Fonte da Capitania do Porto declarou esta manhã ao PÚBLICO que a hipótese de cheia está afastada pelo menos até segunda-feira, dia para o qual está previsto o regresso da chuva intensa.

A precipitação dos últimos dias provocou também uma subida considerável do nível dos rios Tejo e Águeda, que foram os principais responsáveis pelo corte de várias estradas nacionais e municipais em dezenas de pontos. Como habitualmente, o concelho de Águeda, no distrito de Aveiro, e os concelhos de Santarém, Benavente, Constância, Coruche e Golegã, no distrito de Santarém, são aqueles que se apresentam com mais vias intransitáveis. A Autoridade Nacional de Protecção Civil disponibiliza, no seu site, uma lista das estradas que se encontram cortadas.
 
 
 

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