Arco da Rua Augusta visitável a partir desta sexta-feira

Os visitantes que tiverem problemas de mobilidade não podem ficar a conhecer o salão que alberga a maquinaria do relógio nem subir ao miradouro no topo do arco.

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Rui Gaudêncio
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“É muito difícil ter uma vista melhor do que esta”, dizia nesta manhã de sexta-feira o presidente da Câmara de Lisboa, no topo do Arco da Rua Augusta, monumento que foi restaurado e que é a partir de agora visitável. Mas nem todos poderão fazê-lo, já que para subir à sala do relógio e ao miradouro é preciso vencer dois lanços de escadas.

A entrada no monumento faz-se pela Rua Augusta, através de uma pequena porta mesmo ao lado do arco. O bilhete, que custa 2,5 euros, garante o acesso ao elevador que leva os visitantes até ao segundo piso. Depois é preciso subir quase 30 degraus para alcançar o salão de abóbadas que alberga a maquinaria do relógio do arco. Neste espaço foi colocado um painel, contando a história do arco, que começou a ser pensado em 1759 mas só ficou concluído em 1875.

Daí até ao miradouro, de onde se avistam o Terreiro do Paço, com a recentemente restaurada estátua equestre de D. José I, a Baixa Pombalina, a Sé, o Castelo de São Jorge e o Tejo, há que subir mais de 40 degraus de uma escada estreita em caracol. Um esforço que, a julgar pelo entusiasmo do grupo de convidados que na manhã desta sexta-feira assistiu à abertura do arco ao público, parece ser compensado pela vista ímpar que o Arco da Rua Augusta oferece sobre a cidade.

“É maravilhoso. É inspirador para todas as pessoas que gostam de Lisboa”, dizia António Costa. Quanto ao facto de pessoas com mobilidade reduzida não poderem usufruir desta experiência, o autarca lamentou a situação, explicando que tal se devia a “limitações impostas pela Direcção-Geral do Património Cultural”.

O restauro do arco e a instalação do elevador custaram cerca de 950 mil euros, valor que foi suportado pela Associação Turismo de Lisboa (ATL). O seu presidente-adjunto, Mário Machado, considerou que o preço do bilhete de acesso é “quase simbólico”, explicando que o objectivo é permitir que o monumento seja visitado não só por turistas, mas também por “residentes em Lisboa e outros portugueses”.

O Arco da Rua Augusta vai estar aberto diariamente, entre as 9h00 e as 19h00 e crianças com idades até aos cinco anos não pagam bilhete. Para celebrar a devolução do monumento à cidade, e o facto de ser a partir de agora visitável, a ATL vai promover até ao próximo dia 18 um espectáculo multimédia, da autoria de Nuno Maya e Carole Purnelle, com sessões às 21h30, 22h30 e 23h30.
 
 

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