Alcácer acolhe centro para desenvolver a fileira do pinhão

Protocolo assinado nesta sexta-feira por Assunção Cristas com duas dezenas de entidades aumenta cooperação entre tutela, investigação e produção para promover fileira do pinheiro manso.

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Ricardo Brito

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, assina nesta sexta-feira com o município de Alcácer do Sal e outras 23 entidades, públicas e privadas, o protocolo de criação do centro de Competências do Pinheiro Manso e do Pinhão (CCPMP), que tem como missão promover o desenvolvimento deste sector económico.

De acordo com o documento que será assinado esta manhã no ministério da Agricultura, o desenvolvimento da fileira vai ser promovido “pela via do reforço da investigação, da promoção da inovação e das boas práticas silvícolas e da transferência e divulgação do conhecimento”.

O novo organismo tem como primeiro objectivo elaborar a agenda portuguesa de investigação na fileira do pinheiro manso, que servirá de referência à futura política nacional para o sector.

Entre as duas dezenas de entidades fundadoras do CCPMP, que vai ter sede física na Mata Nacional de Valverde, no concelho de Alcácer do Sal, estão organismos governamentais, como o Instituto da Conservação da natureza e das Florestas (ICNF), de investigação e ensino, como o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), a Universidade de Évora (UE) e o Instituto Superior de Agronomia (ISA), e associativos, como a Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais (FNAPF), União da Floresta Mediterrânica (UNAC) e várias empresas ligadas ao pinhão.

A Câmara Municipal de Alcácer do Sal, concelho que detém a maior área florestal de pinheiro manso no país, aprovou nesta quinta-feira, por unanimidade, em reunião pública de executivo, a adesão ao protocolo que é agora assinado.

“É a concretização de uma ambição do município”, disse o presidente da câmara alcacerense, Vítor Proença, que foi um dos principais promotores da criação do centro de competências. 

O autarca, que iniciou os contactos para este fim ainda com o anterior secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, destaca o “grande valor económico, paisagístico e ambiental do pinheiro manso para o país e, sobretudo, para o vale do Sado”.

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