Gaia ganhou museu que celebra as tradições piscatórias da Afurada

Centro Interpretativo do Património Natural e Cultural da Afurada e do Estuário do Douro foi inaugurado nesta sexta-feira.

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O Centro Interpretativo da Afurada foi concebido como complemento da Reserva do Estuário do Douro Nelson Garrido
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O Centro Interpretativo da Afurada foi concebido como complemento da Reserva do Estuário do Douro Nelson Garrido
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O Centro Interpretativo da Afurada foi concebido como complemento da Reserva do Estuário do Douro Nelson Garrido

A Câmara de Gaia inaugurou esta sexta-feira o Centro interpretativo do Património Natural e Cultural da Afurada e do Estuário do Douro, após requalificação de antigos armazéns daquela localidade.

Lá dentro, volta a haver espaço para aprestos de pesca, agora enquadrados com outros elementos de uma exposição permamente que enaltece as tradições piscatórias desta freguesia. 

Numa área aproximada de 400 metros quadrados há espaço para uma mostra permanente e exposições temporárias, uma zona para exibição de barcos tradicionais e outra para expor uma colecção de conchas e corais. O centro foi perspectivado como um complemento da Reserva Natural do Estuário do Douro, uma parceria entre o Parque Biológico de Gaia e a Administração dos Portos do Douro e Leixões. O administrador do Parque Biológico, Nuno Oliveira espera que este lugar “identitário e relacional” dinamize a Afurada e promova a visitação por parte dos turistas.

Luís Filipe Menezes, que sai da Câmara de Gaia após as eleições de Outubro, elencou o conjunto de investimentos realizados pelo município naquela freguesia e vincou que “só por cegueira é que não se entende que esta microcomunidade passou de uma situação de indigência e de pobreza para uma situação de quase uma pequena classe média com esperança de futuro”. O autarca assinalou que, graças ao investimento municipal, a própria economia loal começou a dar sinais de vida, com a criação de alguns negócios. Nas próximas semanas, lembrou ainda, abrirá o Mercado da Afurada e, renovou a promessa, os comerciantes não pagarão renda durante um ano.

“A câmara vai dar um período de carência de um ano para que haja uma forma de ressarcimento a esses pequenos comerciantes e empresários para eles consolidarem as suas pequenas economias familiares e microempresas”, afirmou Menezes. A autarquia decidiu resgatar a concessão e alugar o espaço para ser “a câmara a gerir os custos sociais dos alugueres aos pequenos comerciantes da Afurada” que, daqui a um ano, pagarão à autarquia “uma renda que será baixa, uma renda social”, garantiu Menezes.
 

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