Câmara e Judiciária colaboram para salvaguardar azulejos

Protocolo irá assegurar troca de informação entre as entidades para evitar delapidação do património

a A Câmara de Lisboa e a Polícia Judiciária vão assinar um protocolo, para salvaguarda do património de azulejos da cidade, que passa pela promoção de formação, troca de informações e recuperação de painéis roubados. A celebração do protocolo entre as duas entidades, proposta pela vereadora da Cultura, Rosália Vargas (PS), foi aprovada por unanimidade na reunião de quarta-feira do executivo municipal, após proposta em Dezembro do movimento Cidadãos por Lisboa, liderado por Helena Roseta."É necessário combater a delapidação do património azulejar que se tem verificado de modo alarmante, tanto em edificado do Estado como em edificado de particulares", lê-se no texto do protocolo.
Um exemplo recente dessa delapidação foi o roubo de painéis de azulejos do Pavilhão Carlos Lopes. O vandalismo, a negligência e a ausência de cuidados de conservação são outros motivos de destruição desse património, lê-se no documento.
Através deste acordo, o banco de imagens de azulejos da autarquia será acessível à PJ, que tem uma equipa especializada em criminalidade relacionada com aquele património. Esta polícia compromete-se a desenvolver acções de investigação criminal necessárias à localização e recuperação de património furtado.
No âmbito deste acordo, serão realizadas acções de formação e sensibilização com juntas de freguesia, associações culturais, associações de inquilinos e proprietários e antiquários. Lusa

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