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Da prisão para a Gulbenkian, o caminho faz-se pela música
No Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens, há 22 reclusos que vivem entre dois mundos que se achavam opostos: a ópera e a exclusão social. Entre os 16 e os 25 anos, "com muito sangue na guelra”, foram apanhados pela música do projecto Ópera na Prisão.
No Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens, há 22 reclusos que vivem entre dois mundos que se achavam opostos: a ópera, o topo da música, e a exclusão social, a reclusão e o confinamento. São jovens entre os 16 e os 25 anos, "com muito sangue na guelra”, apanhados pela música do projecto Ópera na Prisão, iniciativa da Sociedade Artística e Musical dos Pousos (SAMP) com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Já lá vão três anos desde que começaram a ensaiar, na antiga serralharia da prisão. Esta quinta-feira, o trabalho sobe ao palco da Gulbenkian.
Mas aqui o objectivo “não é fazer um espectáculo, nem ensinar música. É conseguir que através da música, eles criem referências de socialização no seu espaço de regresso", explicou José Ricardo Nunes, director da prisão.