Da prisão para a Gulbenkian, o caminho faz-se pela música

No Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens, há 22 reclusos que vivem entre dois mundos que se achavam opostos: a ópera e a exclusão social. Entre os 16 e os 25 anos, "com muito sangue na guelra”, foram apanhados pela música do projecto Ópera na Prisão.

Adriano Miranda / Público
Fotogaleria
Adriano Miranda / Público

No Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens, há 22 reclusos que vivem entre dois mundos que se achavam opostos: a ópera, o topo da música, e a exclusão social, a reclusão e o confinamento. São jovens entre os 16 e os 25 anos, "com muito sangue na guelra”, apanhados pela música do projecto Ópera na Prisão, iniciativa da Sociedade Artística e Musical dos Pousos (SAMP) com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Já lá vão três anos desde que começaram a ensaiar, na antiga serralharia da prisão. Esta quinta-feira, o trabalho sobe ao palco da Gulbenkian.

Mas aqui o objectivo “não é fazer um espectáculo, nem ensinar música. É conseguir que através da música, eles criem referências de socialização no seu espaço de regresso", explicou José Ricardo Nunes, director da prisão.

Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público
Adriano Miranda / Público