Gabriel García Márquez, uma vida cheia

Gabriel García Márquez nasceu a 6 de Março de 1927 em Aracataca, na Colômbia. Instalado no México desde 1961, com períodos de estada alternados em Cartagena (Colômbia), Barcelona (Espanha) e Havana, capital de Cuba, García Márquez vivia desde há vários anos retirado da vida pública, e nas suas raras aparições não fazia qualquer declaração aos media. Distinguido com o Nobel da Literatura em 1982, não publicava desde 2010, quando foi dado à estampa "Yo no vengo a decir un discurso" ("Eu não venho dizer um discurso").

Memória das minhas putas tristes, editado em 2004, é assim o último livro de ficção de um autor de causas, que nunca escondeu simpatias políticas, nomeadamente pelo regime cubano de Fidel Castro. O romance sucedeu a Do Amor e outros demónios, publicado dez anos antes. Cem anos de solidão, Amor nos tempos do cólera, Crónica de uma morte anunciada, O general no seu labirinto e Ninguém escreve ao coronel são outros títulos emblemáticos do escritor.

Gabriel García Márquez numa das suas ultimas aparições em público, a 6 de Março deste ano por ocasião do seu 87º aniversário AFP PHOTO / Yuri CORTEZ
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Gabriel García Márquez numa das suas ultimas aparições em público, a 6 de Março deste ano por ocasião do seu 87º aniversário AFP PHOTO / Yuri CORTEZ

Gabriel García Márquez nasceu a 6 de Março de 1927 em Aracataca, na Colômbia. Instalado no México desde 1961, com períodos de estada alternados em Cartagena (Colômbia), Barcelona (Espanha) e Havana, capital de Cuba, García Márquez vivia desde há vários anos retirado da vida pública, e nas suas raras aparições não fazia qualquer declaração aos media. Distinguido com o Nobel da Literatura em 1982, não publicava desde 2010, quando foi dado à estampa "Yo no vengo a decir un discurso" ("Eu não venho dizer um discurso").

Memória das minhas putas tristes, editado em 2004, é assim o último livro de ficção de um autor de causas, que nunca escondeu simpatias políticas, nomeadamente pelo regime cubano de Fidel Castro. O romance sucedeu a Do Amor e outros demónios, publicado dez anos antes. Amor nos tempos do cóleraCrónica de uma morte anunciadaO general no seu labirinto e Ninguém escreve ao coronel são outros títulos emblemáticos do escritor.

Publica o seu primeiro conto — "La Tercera Resignación" — aos 20 anos, em 1947, mas o seu romance de estreia, A Revoada, só sairia em 1955. E precisou de mais seis anos para editar, em 1961, Ninguém Escreve ao Coronel. Já era então casado e pai de família, e vivia com grandes dificuldades. Nesse mesmo ano mudou-se para Nova Iorque, como correspondente da agência Prensa Latina
Publica o seu primeiro conto — "La Tercera Resignación" — aos 20 anos, em 1947, mas o seu romance de estreia, A Revoada, só sairia em 1955. E precisou de mais seis anos para editar, em 1961, Ninguém Escreve ao Coronel. Já era então casado e pai de família, e vivia com grandes dificuldades. Nesse mesmo ano mudou-se para Nova Iorque, como correspondente da agência Prensa Latina Arquivo pessoal/Exposição no Insitituto Cervantes
O escritor foi distinguido com o Nobel da Literatura, em 1982
O escritor foi distinguido com o Nobel da Literatura, em 1982 AFP PHOTO / SCANPIX SWEDEN / BERTIL ERICSON
O escritor na atribuição do Nobel
O escritor na atribuição do Nobel AFP PHOTO / SCANPIX SWEDEN / BERTIL ERICSON
García Márquez aqui ao lado de outro Nobel, o português José Saramago, em Santiago de Cuba, durante as comemorações dos 40 anos da revolução cubana
García Márquez aqui ao lado de outro Nobel, o português José Saramago, em Santiago de Cuba, durante as comemorações dos 40 anos da revolução cubana AFP PHOTO ADALBERTO ROQUE
As suas reportagens trouxeram-lhe problemas com a CIA, e a sua pública amizade com Fidel Castro irritava os exilados cubanos. Mudou-se com a família para o México, o seu país de adopção
As suas reportagens trouxeram-lhe problemas com a CIA, e a sua pública amizade com Fidel Castro irritava os exilados cubanos. Mudou-se com a família para o México, o seu país de adopção REUTERS/Stringer/Files
García Márquez com Fidel Castro num jantar em Havana, em 2000
García Márquez com Fidel Castro num jantar em Havana, em 2000 REUTERS/Rafael Perez
Em 2006, no 50º aniversário da revolução cubana, aparece ao lado de Raul Castro e do escritor Tomas Borge
Em 2006, no 50º aniversário da revolução cubana, aparece ao lado de Raul Castro e do escritor Tomas Borge REUTERS/Carlos Barria/Files
García Márquez com a mulher, Mercedes, à chegada a Aracataca em 2007, onde viviam.
García Márquez com a mulher, Mercedes, à chegada a Aracataca em 2007, onde viviam. REUTERS/Daniel Munoz
Ao lado do rei Juan Carlos em 2007
Ao lado do rei Juan Carlos em 2007 AFP PHOTO/PRESDIENCIA/Cesar CARRION
Com membros do Exército de Libertação Nacional da Colômbia
Com membros do Exército de Libertação Nacional da Colômbia REUTERS/Claudia Daut
Com Bill Clinton, em 2007
Com Bill Clinton, em 2007 AFP PHOTO / PRESDIENCIA / Cesar CARRION
Com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos , em 2010
Com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos , em 2010 "AFP PHOTO /PRESS SERVICE OF J.M.SANTOS/Antonio Nava
Margarita Zavala, mulher do presidente mexicano Calderon e Sir Evelyn De Rothschild com Garcia Márquez em 2011, numa altura em que estava já debilitado
Margarita Zavala, mulher do presidente mexicano Calderon e Sir Evelyn De Rothschild com Garcia Márquez em 2011, numa altura em que estava já debilitado REUTERS/Henry Romero
Gabriel García Márquez numa das suas ultimas aparições em público, a 6 de Março deste ano por ocasião do seu 87º aniversário
Gabriel García Márquez numa das suas ultimas aparições em público, a 6 de Março deste ano por ocasião do seu 87º aniversário AFP PHOTO / Yuri CORTEZ