Cortes para a Educação já são o triplo do que foi recomendado pela troika

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As recomendações da ajuda externa passavam pela “racionalização da rede escolar, criando agrupamentos escolares” Foto: Pedro Cunha/arquivo

Secretário de Estado diz que cortes anunciados pelo ministro Nuno Crato se destinam a ajustar o orçamento do sector às "possibilidades reais" do país.

O montante dos cortes no orçamento da Educação para 2012 triplica a poupança que foi recomendada no programa de ajuda externa a Portugal. O Ministério da Educação e Ciência já confirmou que serão da "ordem de grandeza" de 600 milhões de euros. O memorando de entendimento com a troika, assinado em Maio passado, apontava para uma redução de custos de 195 milhões.

Esta verba foi revista em alta, no princípio de Setembro, com o Governo a apontar para um corte de 506,7 milhões de euros. Na terça-feira, num encontro com a imprensa estrangeira, o ministro Nuno Crato acrescentou mais cem milhões. Os montantes exactos serão conhecidos quando da divulgação do Orçamento do Estado para 2012,cuja versão preliminar será aprovada hoje em Conselho de Ministros.

Ontem, nas comemorações do 5 de Outubro, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, condenou o que considera ser "um corte cego na educação".

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