Milhares de cidades apagaram as luzes para a Hora do Planeta

Pela defesa do ambiente e para alertar para o risco das alterações climáticas, vários países aderiram à iniciativa.

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Times Square em Nova Iorque, EUA Eduardo Munoz/Reuters
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Empire State Building em Nova Iorque, EUA Timothy ACLARY/AFP
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National Cathedral em Washington, EUA Mandel NGANA/FP
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No Fleming College's Frost Campus for Environmental Studies, em Ontário, Canadá Fred Thornhill/Reuters
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Junto ao Planetário de Buenos Aires, Argentina Marcos Brindicci/Reuters
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Planetário de Buenos Aires, Argentina Marcos Brindicci/Reuters
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São Paulo, Brasil Paulo Whitaker/Reuters
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Junto ao Planetário de Buenos Aires, Argentina Marcos Brindicci/Reuters
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São Paulo, Brasil Paulo Whitaker/Reuters
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Cidade do Kuwait YASSER AL-ZAYYAT/AFP
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Cristo Redentor no Rio de Janeiro, BRasil YASUYO SHICHIBA/AFP
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Junto ao anfiteatro de Carthage, nos arredores de Tunes YOSRA BEN HASSINE/AFP

A escuridão tomou conta de edifícios públicos, monumentos e locais mais emblemáticos de cerca de 7000 cidades de 157 países durante a Hora do Planeta. A iluminação eléctrica foi trocada por velas, em alguns casos, e entre as 20h30 e as 21h30 vários países aderiram à iniciativa que pretendeu chamar a atenção para o risco das alterações climáticas.

O primeiro país a entrar na iniciativa, por questões de fuso horário, foi a Nova Zelândia, que às 20h30 locais (7h30 de sábado em Lisboa) apagou as luzes do Parlamento, Museu de Auckland e da torre Sky Tower.

Em Lisboa, monumentos como a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos, bem como a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei permaneceram na escuridão durante a Hora do Planeta. Em Portugal esteva prevista a participação de 96 cidades e nove delas aderiram à mega aula de ioga à luz de velas organizada para o evento.

Em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a emblemática Times Square ficou às escuras após terem sido desligados os enormes painéis publicitários que ocupam as fachadas de alguns prédios. Também o Empire State Building deixou de estar iluminado e em Manhattan as janelas de muitos prédios escureceram. Na famosa Strip de Las Vegas, aconteceu o mesmo.

No Rio de Janeiro, no Brasil, a estátua do Cristo redentor ficou praticamente invisível no escuro da noite, enquanto em Buenos Aires (Argentina) nas proximidades do Planetário da cidade as velas replicaram-se durante a hora que durou a iniciativa.

Em Sydney, Austrália, onde a iniciativa foi lançada em 2007 e promovida pela organização internacional de conservação da natureza World Wide Fund (WWF), o conhecido edifício da Ópera esteve na obscuridade, à semelhança de toda a zona que envolve a ponte de Sydney Harbour.

Em Singapura, a Hora do Planeta foi celebrada nas ruas, com algumas das estrelas do elenco do filme The Amazing Spider-Man 2 a apagarem as luzes na zona de luxo de Marina Bay. Em Hong Kong, a zona junto ao mar mergulhou na escuridão, aumentada quando o arranha-céus de 118 andares que serve de morada ao Centro de Comércio Internacional desligou a electricidade.

Em Nova Deli, na Índia, os principais monumentos aderiram à iniciativa. No Dubai, Emirados Árabes Unidos, os arranha-céus mais altos da cidade ficaram camuflados no céu escuro e a zona de negócios de Business Bay ficou irreconhecível, perante centenas de pessoas que caminharam pelas ruas com velas em nome da defesa do ambiente.

A Praça Vermelha, em Moscovo, Rússia, assistiu ao apagar de luzes dos edifícios que a formam, tal como o Museu de História, e uma parte do antigo Kremlin.  

Em Paris, perto de 50 monumentos e locais emblemáticos como a Torre Eiffel, o Hotel de Ville, a Catedral de Notre-Dame, o Arco do Triunfo e a Praça da Concórdia entraram à hora certa na iniciativa mundial. No Reino Unido, o Palácio de Westminster, bem como o de Buckingham e a Torre de Londres estiveram às escuras durante uma hora.

Em 2013, a Hora do Planeta foi comemorada por mais dois mil milhões de pessoas, em 154 países, segundo a WWF.

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