Estados Unidos foram o país das catástrofes naturais em 2012

Furacão Sandy, tornados e a seca no "cinturão do milho" fizeram dos EUA o país em que os desastres causaram mais prejuízos.

Os Estados Unidos foram o principal protagonista das catástrofes naturais em 2012, segundo o balanço anual da resseguradora internacional Munich Re.

Dois terços (67%) dos prejuízos causados em todo o mundo e 90% dos danos cobertos por seguros estão relacionados com eventos – sobretudo climáticos – ocorridos em solo norte-americano.

Segundo a Munich Re, o ano de 2012 fechou com um saldo de mortos relativamente contido – cerca de 9500, contra uma média de 106.000 nos últimos dez anos. Os prejuízos totais – equivalentes a 121.000 milhões de euros – estiveram próximos da média decenal de 125.000 milhões.

Cerca de 31% de todos os prejuízos foram provocados pelo furacão Sandy, que varreu a costa Oeste dos Estados Unidos no final de Outubro. O pior da tempestade veio do mar, e não da chuva ou do vento. Coincidindo com uma maré de Lua cheia, o furacão provocou uma sobrelevação de mais de três metros do nível do mar, numa extensa área, causando inundações históricas.

Também cabe aos Estados Unidos a segunda catástrofe mais onerosa do ano: a seca que afectou parte do país entre Junho e Setembro, com prejuízos equivalentes a 15.000 milhões de euros, relacionados com a perda de culturas no "cinturão do milho", na região do Midwest.

O tufão Bopha, no princípio de Dezembro nas Filipinas, causou o maior número de vítimas, com mais de mil mortos.

Em 2011, o saldo global das catástrofes naturais tinha sido mais dramático, com 27.200 mortos e cerca de 300.000 milhões de euros de prejuízos. Grande parte deste resultado deveu-se ao sismo e tsunami de Março de 2011 no Japão.

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