Bruxelas aplaude acordo para redução das emissões na aviação civil

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Um dos aviões utilizados para validar os dados obtidos pelo satélite, sobre o gelo do Árctico NASA/M. Studinger

A Comissão Europeia elogiou nesta terça-feira o acordo alcançado entre os principais países do mundo para, pela primeira vez na história, fixarem metas para a redução de emissões de dióxido de carbono na aviação civil.

“Este acordo é um passo importante para reduzir as emissões na aviação”, considerou a comissária europeia dos Transportes, Violeta Bulc, num comunicado sobre o acordo alcançado na segunda-feira em Montreal, Canadá, por 23 países da Organização da Aviação Civil Internacional.

A responsável manifestou expectativa que este acordo possa abrir a porta a “mais impulsos” para a criação de um mecanismo global dedicado à redução das emissões de dióxido de carbono na aviação comercial, realçando que uma política ambiental ambiciosa é uma prioridade da nova estratégia da aviação.

O acordo terá ainda de ser aprovada em assembleia geral da Organização da Aviação Civil Internacional e pelo conselho de governo do organismo da ONU, estando o arranque formal previsto para o início de 2017.

Segundo os cálculos, as metas fixadas para as emissões de CO2 permitiram reduzir em 650 milhões de toneladas as emissões de gases com efeito de estufa até 2040, o que é equivalente a retirar mais de 140 milhões de veículos das estradas durante um ano.

O acordo foi alcançado após mais de seis anos de negociações internacionais.

Na segunda-feira, os Estados Unidos deram como certa a aprovação do acordo que a Organização da Aviação Civil Internacional qualificou como “recomendações” realizadas por 170 peritos internacionais do Comité sobre Protecção Ambiental da Aviação.

A Casa Branca referiu, em comunicado, que os “Estados Unidos e outros 22 países alcançaram o primeiro acordo da história sobre limites globais em emissões da aviação comercial”.

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