António Saraiva foi reeleito presidente da CIP com 81% dos votos

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A CIP, liderada por António Saraiva, quer manter salário mínimo abaixo dos 530 euros Miguel Manso

António Saraiva foi nesta quinta-feira reeleito presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), com 81% dos votos expressos nas eleições para os seus corpos sociais, e defendeu a união do movimento associativo patronal e a promoção do crescimento económico.

"Tivemos uma forte afluência às eleições e o resultado da votação mostra a coesão que existe em torno da lista que se candidatou", afirmou António Saraiva à agência Lusa.

O presidente da CIP disse ter como objectivo para o próximo triénio a união do movimento associativo patronal e a promoção do crescimento económico, apesar das previsíveis dificuldades, contribuindo com propostas de medidas para a reforma do país.

"Estes são alguns dos objectivos que pretendo concretizar, apesar do período continuar a ser de dificuldades, mas o mandato que termina também já não foi fácil, e acredito que vai haver uma forte melhoria da economia do país, pois já são visíveis os sinais positivos", disse.

A lista única aos corpos sociais da CIP foi sufragada em Fevereiro pelo Conselho Geral da confederação, que apoiou a candidatura de António Saraiva a presidente do conselho geral e da direcção para o 2º mandato da Confederação Empresarial de Portugal (2014-2016).

João Gomes Esteves será o presidente da mesa da assembleia geral e Bruno Bobone será o presidente do conselho fiscal.

O Conselho Geral da CIP, constituído por 57 membros, é composto, além do presidente, por 48 associações, sete pessoas e uma empresa. Da direcção fazem parte 16 associações e duas pessoas.

A eleição vai levar à renovação dos corpos sociais da CIP pois entraram para o Conselho Geral seis membros novos e para a direcção, sete.

O programa de candidatura de António Saraiva prometia a defesa dos interesses da economia e das empresas, a valorização do associativismo empresarial, a promoção do empreendedorismo, da livre iniciativa e da economia de mercado e o reforço da intervenção no âmbito da União Europeia.

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