UGT reivindica aumentos salariais de 3% para 2015

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Líder da UGT, Carlos Silva Rui Gaudêncio

A UGT define segunda-feira a sua proposta de política reivindicativa para 2015, que deverá incluir aumentos salarias de 3% e o aumento do Salário Mínimo para um valor superior a 500 euros.

"Vamos aprovar a nossa proposta de política reivindicativa que terá os 3% como baliza para os sectores que têm condições para aumentar os salários, embora admitamos que os aumentos possam variar entre os 2,5% e os 3%, conforme as circunstâncias", disse o secretário-geral da UGT, Carlos Silva. O mesmo líder sindical salientou que os 3% "são um valor médio para a generalidade do movimento sindical".

A CGTP aprovou na terça-feira a sua proposta de política reivindicativa que também defende aumentos salariais de 3% para o próximo ano e a fixação do Salário Mínimo Nacional (SMN) nos 540 euros em Janeiro de 2015.

A proposta de política reivindicativa da UGT deverá ser aprovada pela comissão executiva na segunda-feira e será discutida e aprovada na reunião de quarta-feira do Secretariado Nacional, para servir de referência aos sindicatos da UGT no período de negociação que se avizinha. O aumento do SMN a reivindicar para o próximo ano depende do que for entretanto conseguido para esta remuneração, que é actualmente de 485 euros.

A UGT tem reivindicado a fixação do SMN nos 500 euros, com retroactividade a 1 de Julho. "Se o Governo não aceitar aplicar este aumento retroactivamente, a UGT vai exigir um valor superior", afirmou Carlos Silva, acrescentando que essa reivindicação será a de um aumento imediato para os 505 ou 510 euros. O valor a reivindicar subirá à medida, e conforme, os meses que passam, acrescentou.

Os órgãos directivos da UGT reúnem-se na próxima semana, pela primeira vez após o período de férias, para analisar a situação laboral, social, económica e política do país e definir a Política Reivindicativa para 2015.

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