Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram nesta quinta-feira em plenário aderir à greve geral deste mês, anunciou fonte sindical, sublinhando que a hipótese de o Governo requerer serviços mínimos pode "pôr em causa a segurança dos passageiros".

Em declarações à agência Lusa, a dirigente da Federação Nacional dos Transportes e Comunicações (Fectrans), Anabela Carvalheira, revelou que "houve um plenário de trabalhadores do Metro que estes decidiram por unanimidade aderir à greve geral", que se vai realizar a 27 de Junho.

O Fectrans vai entregar na sexta-feira o pré-aviso de greve e considera que, no caso do Metro de Lisboa, não se poderá requerer serviços mínimos, uma vez que não se trata de uma necessidade social impreterível.

Além disso, sublinhou Anabela Carvalheira, a fixação de serviços mínimos "iria pôr em causa a segurança dos passageiros", porque os comboios não podem circular com menos trabalhadores.

A sindicalista acredita que "os trabalhadores do metro vão dar uma resposta assertiva em defesa dos seus direitos e na mudança da política" actual.

A greve geral contra o agravamento das medidas de austeridade foi decidida pela CGTP-In, a quem se juntou a UGT.