"The Economist" admite estagnação da economia portuguesa

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A debilidade da economia está a ser agravada pela política de contenção da despesa do Estado Carlos Lopes/PÚBLICO

A revista britânica "The Economist" admite que há um risco de estagnação da economia portuguesa em 2003.

As suas estimativas são mais moderadas do que as do Governo e apontam para um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 0,7 por cento, quase metade das estimativas do Executivo de Durão Barroso. A revista, citada pelo "Diário Económico", sugere que Portugal pode ficar entre as economias do mundo que terão o pior desempenho de 2003.

Só no ano seguinte se poderá falar numa retoma da economia, diz a revista, apontado uma progressão da riqueza de 2,4 por cento e uma contenção do défice externo a 3,7 por cento do PIB.

As boas notícias podem surgir também das reformas que estão em preparação, sublinha a mesma publicação, aplaudindo as mudanças na segurança social, sistema de pensões, saúde e administração pública, que poderão reduzir as despesas estruturais do Estado.

O lado menos bom da actual política é que ela é "altamente restritiva e pró-cíclica", fazendo travar ainda mais a débil economia nacional.

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